Page 14 - CARTILHA FUP SOBRE 20 ANOS DA GREVE DE 95
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Exército invade as reinarias
A repressão do governo FHC estava apenas começando. Na madrugadas DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
de 24 de maio, o Exército invadiu a Reinaria de Araucária (REPAR), no Pa-
raná, com cerca de 500 soldados. A mesma cena se repetiu nas reinarias
de Paulínia (REPLAN), Mauá (RECAP) e São José dos Campos (REVAP),
onde tanques do Exército intimidavam os trabalhadores. No dia 26 de maio,
os petroleiros receberam seus contracheques zerados.
Petroleiros resistem e colocam em xeque o TST
Apesar de toda truculência e re-
pressão, a categoria continuava
impassível. Resistência era a palavra
de ordem entre os trabalhadores.
Quanto mais o governo endurecia,
mais os petroleiros resistiam. O mo - 1995
vimento ganhou o apoio de centenas 2015
de sindicatos, estudantes, parlamen-
tares, movimentos sociais do Brasil e
do exterior. No 23º dia da greve (26 de maio), o TST julgou mais uma vez
a paralisação abusiva e impôs multas milionárias à FUP e aos sindicatos:
R$ 100 mil por cada dia não trabalhado! 14
A repressão do governo FHC estava apenas começando. Na madrugadas DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
de 24 de maio, o Exército invadiu a Reinaria de Araucária (REPAR), no Pa-
raná, com cerca de 500 soldados. A mesma cena se repetiu nas reinarias
de Paulínia (REPLAN), Mauá (RECAP) e São José dos Campos (REVAP),
onde tanques do Exército intimidavam os trabalhadores. No dia 26 de maio,
os petroleiros receberam seus contracheques zerados.
Petroleiros resistem e colocam em xeque o TST
Apesar de toda truculência e re-
pressão, a categoria continuava
impassível. Resistência era a palavra
de ordem entre os trabalhadores.
Quanto mais o governo endurecia,
mais os petroleiros resistiam. O mo - 1995
vimento ganhou o apoio de centenas 2015
de sindicatos, estudantes, parlamen-
tares, movimentos sociais do Brasil e
do exterior. No 23º dia da greve (26 de maio), o TST julgou mais uma vez
a paralisação abusiva e impôs multas milionárias à FUP e aos sindicatos:
R$ 100 mil por cada dia não trabalhado! 14