Page 17 - CARTILHA FUP SOBRE 20 ANOS DA GREVE DE 95
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A armação do gás
E m novembro de 1995, o Tribunal de Contas da União con-
cluiu que as distribuidoras foram responsáveis pelo desabas -
tecimento de gás durante a greve dos petroleiros. Fato que já
era, inclusive, de conhecimento da própria Petrobrás, como
admitiu três anos depois da greve, o então superintendente
de RH da empresa, José Lima Neto: “Não era de interesse
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
da Petrobrás na época acionar as distribuidoras por terem
sonegado o gás de cozinha”, informou em entrevista ao jornal do DCE da USP.
Sindicatos lutam contra arbitrariedades
Após ter vetado, em abril de 1996, o projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional, de anistia das multas arbitrárias impostas pelo TST, o tucano FHC
tentou, mais uma vez, barrar a anistia, dois anos depois. Alguns sindicatos já
estavam na iminência de terem seus bens leiloados pelo Tribunal, em mais
uma das explícitas demonstrações de abuso de poder por parte do governo
do PSDB/DEM. Prevendo o desgaste político que sofreria, o presidente
Fernando Henrique foi obrigado a recuar e sancionou, parcialmente, a lei de
anistia, em julho de 1998, vetando o artigo que dava direito aos sindicatos
de receberem de volta os valores retidos pelo TST desde 1995.
1995 2015
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E m novembro de 1995, o Tribunal de Contas da União con-
cluiu que as distribuidoras foram responsáveis pelo desabas -
tecimento de gás durante a greve dos petroleiros. Fato que já
era, inclusive, de conhecimento da própria Petrobrás, como
admitiu três anos depois da greve, o então superintendente
de RH da empresa, José Lima Neto: “Não era de interesse
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
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da Petrobrás na época acionar as distribuidoras por terem
sonegado o gás de cozinha”, informou em entrevista ao jornal do DCE da USP.
Sindicatos lutam contra arbitrariedades
Após ter vetado, em abril de 1996, o projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional, de anistia das multas arbitrárias impostas pelo TST, o tucano FHC
tentou, mais uma vez, barrar a anistia, dois anos depois. Alguns sindicatos já
estavam na iminência de terem seus bens leiloados pelo Tribunal, em mais
uma das explícitas demonstrações de abuso de poder por parte do governo
do PSDB/DEM. Prevendo o desgaste político que sofreria, o presidente
Fernando Henrique foi obrigado a recuar e sancionou, parcialmente, a lei de
anistia, em julho de 1998, vetando o artigo que dava direito aos sindicatos
de receberem de volta os valores retidos pelo TST desde 1995.
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