Page 13 - CARTILHA FUP SOBRE 20 ANOS DA GREVE DE 95
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Começa a maior greve da
história dos petroleiros
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
À zero hora do dia 03 de maio de 1995, milhares de petroleiros deram início
à greve, que se transformaria em um dos mais importantes enfrentamentos
da classe trabalhadora brasileira ao neoliberalismo. Liderados pela FUP, mais
de 90% dos trabalhadores da Petrobrás cruzaram os braços nas refinarias,
plataformas, terminais de distribuição e unidades administrativas. Eles se
revezavam para garantir o abastecimento básico da população e preservar
os equipamentos. Mas a imprensa fazia terrorismo, responsabilizando a
categoria pela falta de derivados de petróleo e, principalmente, do gás de
cozinha, que as distribuidoras “seguraram” nos estoques.
Demissões não intimidam a categoria
Apesar da legitimidade das reivindicações – os tra-
balhadores cobravam que a Petrobrás cumprisse os
1995 2015 acordos pactuados em 1994, o Tribunal Superior do
-
Trabalho (TST) julgou a greve abusiva em seu séti
mo dia (09/05). Os petroleiros não se intimidaram.
Nem mesmo quando foi anunciada em 11 de maio a
primeira lista com 25 demitidos, entre eles Antônio
Carlos Spis, coordenador da FUP. A categoria reagiu
-
13 assinando uma lista de demissões coletivas: “Mexeu com meu compa
nheiro, mexeu comigo”.
história dos petroleiros
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL
À zero hora do dia 03 de maio de 1995, milhares de petroleiros deram início
à greve, que se transformaria em um dos mais importantes enfrentamentos
da classe trabalhadora brasileira ao neoliberalismo. Liderados pela FUP, mais
de 90% dos trabalhadores da Petrobrás cruzaram os braços nas refinarias,
plataformas, terminais de distribuição e unidades administrativas. Eles se
revezavam para garantir o abastecimento básico da população e preservar
os equipamentos. Mas a imprensa fazia terrorismo, responsabilizando a
categoria pela falta de derivados de petróleo e, principalmente, do gás de
cozinha, que as distribuidoras “seguraram” nos estoques.
Demissões não intimidam a categoria
Apesar da legitimidade das reivindicações – os tra-
balhadores cobravam que a Petrobrás cumprisse os
1995 2015 acordos pactuados em 1994, o Tribunal Superior do
-
Trabalho (TST) julgou a greve abusiva em seu séti
mo dia (09/05). Os petroleiros não se intimidaram.
Nem mesmo quando foi anunciada em 11 de maio a
primeira lista com 25 demitidos, entre eles Antônio
Carlos Spis, coordenador da FUP. A categoria reagiu
-
13 assinando uma lista de demissões coletivas: “Mexeu com meu compa
nheiro, mexeu comigo”.