Page 5 - A Greve pelo Brasil
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Luta inspirada em maio de 1995
A greve pelo olhar de quem
A greve pelo olhar de quem
viveu os dois movimentos
viveu os dois movimentos
Foto: Diego Villamarim
“As motivações da greve
de 2015 foram tão importan-
tes quanto as que desen-
cadearam o movimento de
95. Por isso, eu acredito que
essa greve foi fruto de uma
certa maturidade do movi-
mento sindical petroleiro,
não só dos mais experientes,
mas dos jovens que estão
iniciando a vida à frente de
direções sindicais, inclusive
da nova geração petroleira,
que deve ter oito ou nove
anos de empresa e nunca
havia feito uma greve tão
longa”, declara José Genival-
do Silva, um dos petroleiros de petroleiros nessa greve somente a nossa realidade e cima conseguirmos debater
que participou da ocupação e fomos surpreendidos pela me esforçava na resistência, a Pauta pelo Brasil e garantir -
da Reinaria Presidente efetiva e forte participação para que a greve saísse forte mos a manutenção do atual
Bernardes (RPBC), em maio da juventude”, revela. e vitoriosa lá. Agora, coman- ACT. A minha gratidão pela
de 1995. Ao falar da greve, Silva se dando de fora, foi preciso oportunidade de protagoni-
Por conta dessa luta, ele emociona ao comparar os olhar as particularidades de zar esse movimento não é
icou nove anos demitido e dois momentos que viveu. “É cada estado, de cada base, só pelo fato de fazer a greve
só voltou para a Petrobrás lógico que a emoção de fazer então é um pouco mais com- por fazer, porque isso não é
após ser anistiado, em 2003, uma greve dentro de uma plicado de avaliar”, explica. da natureza do sindicalista.
no início do governo Lula. base ocupada é muito mais Para Silva, a greve de Porém, quando ela tem de
“Vinte anos se passaram, forte do que acompanhar do 2015, além de vitoriosa, acontecer e termina vitoriosa,
tivemos de fazer outra greve, lado de fora, mas participar encerra um ciclo em sua vida aí, sim, é muito gratiicante
basicamente pelos mesmos do comando também é in- de sindicalista. “Foi uma todo esforço e trabalho feito.
motivos que antes. Nós, os teressante do ponto de vista grande vitória realizarmos Fico feliz em poder inalizar o
mais velhos da categoria, da possibilidade de enxergar uma greve diante da atual meu mandato na FUP e me
achamos que existiriam dii- a greve e a categoria como conjuntura econômica, onde aposentar na Petrobrás com
culdades de adesão de gran- um todo. Quando eu estava a crise do petróleo está em uma greve tão importante
de parte da nova geração em Cubatão, enxergava todo mundo, e ainda por quanto à de 95”.
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A greve pelo olhar de quem
A greve pelo olhar de quem
viveu os dois movimentos
viveu os dois movimentos
Foto: Diego Villamarim
“As motivações da greve
de 2015 foram tão importan-
tes quanto as que desen-
cadearam o movimento de
95. Por isso, eu acredito que
essa greve foi fruto de uma
certa maturidade do movi-
mento sindical petroleiro,
não só dos mais experientes,
mas dos jovens que estão
iniciando a vida à frente de
direções sindicais, inclusive
da nova geração petroleira,
que deve ter oito ou nove
anos de empresa e nunca
havia feito uma greve tão
longa”, declara José Genival-
do Silva, um dos petroleiros de petroleiros nessa greve somente a nossa realidade e cima conseguirmos debater
que participou da ocupação e fomos surpreendidos pela me esforçava na resistência, a Pauta pelo Brasil e garantir -
da Reinaria Presidente efetiva e forte participação para que a greve saísse forte mos a manutenção do atual
Bernardes (RPBC), em maio da juventude”, revela. e vitoriosa lá. Agora, coman- ACT. A minha gratidão pela
de 1995. Ao falar da greve, Silva se dando de fora, foi preciso oportunidade de protagoni-
Por conta dessa luta, ele emociona ao comparar os olhar as particularidades de zar esse movimento não é
icou nove anos demitido e dois momentos que viveu. “É cada estado, de cada base, só pelo fato de fazer a greve
só voltou para a Petrobrás lógico que a emoção de fazer então é um pouco mais com- por fazer, porque isso não é
após ser anistiado, em 2003, uma greve dentro de uma plicado de avaliar”, explica. da natureza do sindicalista.
no início do governo Lula. base ocupada é muito mais Para Silva, a greve de Porém, quando ela tem de
“Vinte anos se passaram, forte do que acompanhar do 2015, além de vitoriosa, acontecer e termina vitoriosa,
tivemos de fazer outra greve, lado de fora, mas participar encerra um ciclo em sua vida aí, sim, é muito gratiicante
basicamente pelos mesmos do comando também é in- de sindicalista. “Foi uma todo esforço e trabalho feito.
motivos que antes. Nós, os teressante do ponto de vista grande vitória realizarmos Fico feliz em poder inalizar o
mais velhos da categoria, da possibilidade de enxergar uma greve diante da atual meu mandato na FUP e me
achamos que existiriam dii- a greve e a categoria como conjuntura econômica, onde aposentar na Petrobrás com
culdades de adesão de gran- um todo. Quando eu estava a crise do petróleo está em uma greve tão importante
de parte da nova geração em Cubatão, enxergava todo mundo, e ainda por quanto à de 95”.
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