Em entrevista ao programa Cenário Político, da TCM 10 (TV a Cabo de Mossoró), no último dia 12, o diretor da FUP e do Sindipetro-RN, Pedro Lúcio Góis, denunciou a falta de transparência na venda de ativos da Petrobrás no Rio Grande do Norte.
Na entrevista, ele alertou que o governo Bolsonaro, desde 2019 até setembro de 2022, já vendeu cerca de R$ 250 bilhões em ativos da Petrobrás. Valores que enchem o bolso dos acionistas e não voltam para o povo.
Pedro também destacou o caso da BR Distribuidora, que, após ser privatizada, continua usando a identidade visual da estatal nos postos de combustíveis. O sindicalista explicou que o uso da imagem foi uma manobra jurídica do grupo que comprou a ex-subsidiária da Petrobrás, garantindo-lhe até 2029 pegar carona na reputação da petrolífera.
Outro ponto questionado pelo diretor da FUP na entrevista foi a entrega de ativos da Petrobrás no RN à 3R Petroleum. A empresa tem pouquíssimo tempo no mercado, apenas três anos, se constituiu no rastro das privatizações que ocorreram na Petrobrás. Curiosamente, hoje quem preside o Conselho de Administração da 3R é o ex-presidente da estatal, Roberto Castelo Branco, que foi indicado por Bolsonaro, em 2019.
“Ele foi presidente da Petrobrás, vendeu os ativos, saiu e agora preside o Conselho de Administração da empresa que comprou os ativos que ele vendeu. Isso é imoral até na indústria privada, você vender um ativo para a concorrente e depois fazer parte dela”, afirmou Pedro.
O programa tratou ainda dos Planos de Pessoal da Petrobrás, que está transferindo compulsoriamente os petroleiros do estado do Rio Grande do Norte, e da política de preços dos combustíveis.
Assista a íntegra da entrevista no canal do YouTube:
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