Após dois anos, as mulheres voltam às ruas em manifestações contra a violência, contra a carestia, em defesa do emprego e com o grito “Bolsonaro, Nunca Mais”
[Da Comunicação da FUP, com informações dos sindicatos e da CUT]
A mulherada voltou às ruas em peso. Após dois anos sem 8M por conta da pandemia de covid 19, voltaram a dar seu recado em todo o país, e as mulheres petroleiras não foram a exceção. Contra o machismo, a violência e a misoginia, mas também contra a fome, a carestia e o desemprego, as mulheres gritaram bem alto: “Bolsonaro nunca mais!”.
Em vídeo, a Diretora da FUP e do Sindipetro-RN, Fafá Viana, afirmou que neste dia de celebração da luta das mulheres, as petroleiras têm grandes desafios, como “a manutenção da presença do Estado Brasileiro no setor energético, entre eles o setor petróleo, que é determinante para o desenvolvimento nacional”. Esse desafio, demanda a luta organizada e unitária das categorias e da sociedade brasileira, acrescentou.
Veja o vídeo:
Na concentração em São Paulo, Juneia Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, reforçou a convocação a todas as mulheres na luta contra a violência, e afirmou que esse 8M é o “8M da virada” para que as mulheres “possam ter decência, e uma vida sem violência”. Veja o vídeo:
Macaé e Campos
Militantes e diretoras dos movimentos sociais e sindicais de Macaé e Campos realizaram atos nas suas cidades para marcar a passagem do dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher.
Em Macaé a atividade começou cedo, às 10h, com uma concentração na Praça Veríssimo de Mello. No início do ato também foram distribuídos absorventes e folheto sobre pobreza menstrual como início da Campanha do Sindipetro-NF por políticas públicas voltadas para essa temática.
O ato político teve início com o pedido da diretora do Sindipetro-NF Bárbara Bezerra para que fosse realizado um minuto de silêncio pelas mulheres vítimas de feminicídio no Brasil. Barbara lembrou em sua fala que as mulheres são as primeiras a perder direitos quando um governo como o de Bolsonaro se instala no país. A diretora do NF, Jancileide Morgado, focou sua fala no preconceito que as mulheres LGBTQIA+ sofrem e da importância do apoio de todas no combate ao machismo e feminicídio.
Em Campos, foi montada uma tenda para centralizar a atividade e os materiais que foram distribuídos paa a população. O ponto central da atividade foi quando mulheres contaram suas histórias reais emocionantes, de luta e até sofrimento, para mostrar a dificuldade cotidiana que elas enfrentam.
Paraná
Em Curitiba (PR), a concentração aconteceu na Praça Santos Andrade, Centro,a partir das 16:30, e contou com a presença das mulheres do Sindipetro PR-SC. Foi destaque a participação do Botijão inflável, que tem sido uma referência nos protestos da FUP e seus sindicatos contra os preços abusivos dos combustíveis e do gás de cozinha, que penalizam o povo brasileiro.
As mulheres petroleiras também estiveram presentes nos atos realizados em Porto Alegre-RS, em Recife-PE, no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Veja no seguinte vídeo a fala da presidenta do Sindipetro-RS, Miriam Cabreira, no ato realizado em Porto Alegre:
Pela manhã, teve ato frente à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), onde as companheiras petroleiras conversaram com os trabalhadores e as trabalhadoras e distribuiram panfletos. Veja fotos: