Na última segunda-feira, 19, os petroleiros do RN comemoraram a reabertura da sede de Natal, em solenidade que contou com a presença da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, do presidente da estatal, Jean Paul Prates, e de representantes da FUP e do Sindipetro RN

[Da imprensa do Sindipetro RN]

“A reconstrução da Petrobras no Rio Grande do Norte está começando agora”, declarou a governadora Fátima Bezerra ao saudar o presidente e os funcionários da empresa petrolífera na manhã de segunda-feira (19), durante a cerimônia de reativação da sede administrativa em Natal, que aconteceu no bairro da Cidade da Esperança.

A estatal, sempre teve um papel muito importante para o desenvolvimento do RN, e já foi responsável por gerar 60% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do estado. A companhia também foi pioneira em muitos projetos no RN como usina eólica em 2003 em Guamaré, a primeira planta de biodiesel e o desenvolvimento de ferramentas para a exploração no pré-sal.

Por isso, Fátima afirma que, a partir da eleição de Lula, ela tinha certeza de que seria possível a permanência da a Petrobras no RN. “Essa decisão governamental encerra o processo de venda dos ativos e desmonte de uma empresa estatal que é um patrimônio do governo e do povo brasileiro”, enfatizou a governadora.

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Agora, a retomada das atividades da Petrobras no RN está sendo liderada por uma nova diretoria voltada para a sustentabilidade, energias renováveis e integração energética, sem deixar de lado a produção de petróleo e gás.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apontou os novos caminhos a serem seguidos, logo após concretização da venda do Polo Potiguar para empresa 3R Petrolium.

Ele explicou que o RN sediará o centro de pesquisa em energias renováveis, produção de hidrogênio verde e biorrefino. “São grandes desafios, vamos continuar trabalhando com petróleo e gás ao mesmo tempo desenvolver projetos em energias renováveis. Temos equipe, quadros com grande qualificação e competências. Apesar da venda dos ativos em Mossoró e Guamaré, a Petrobras vai ficar no RN, vai investir e produzir. Vamos avançar com rapidez e competência”, afirmou Prates.

O ponto de partida foi dado, agora o Governo do Estado vai correr atrás das licenças ambientais, elaboração do Atlas Eólico e Solar, segurança jurídica e atenção para que investimentos se consolidem.

Em 2024, o RN vai completar 10 anos como líder em geração de energia renovável no Brasil. E atualmente, o país tem 929 parques eólicos, 826 estão no Nordeste, e, destes, 247 estão no RN. “Somos autossuficientes na produção de energias renováveis e isso significa que já fizemos a nossa transição energética”, ressaltou Fátima.