Segurança operacional

Diretoria da Petrobrás atende pedido da FUP e agenda reunião para discutir demandas da Fafen PR

Lideranças sindicais reúnem-se na próxima terça (08) com o diretor de Processos Industriais da Petrobrás, William França. A segurança operacional da fábrica foi um dos pontos de pauta da greve nacional do dia 26 de março

[Da comunicação da FUP]

Na próxima terça-feira, 08, a FUP e o Sindiquímica Paraná se reúnem com o diretor de Processos Industriais da Petrobrás, William França, para discutir condições de segurança e trabalho na Fábrica de Fertilizantes de Araucária, a Fafen PR. A reunião foi solicitada pelas entidades, após a greve nacional de advertência, realizada no dia 26 de março, que teve como um dos pontos de pauta a segurança operacional da fábrica durante e após a partida da unidade, que está prevista para acontecer no próximo mês.

Um dos pontos mais urgentes para a categoria é a reposição dos efetivos para garantir a continuidade operacional da Fafen com segurança. Nesta quinta, 03, a gestão da unidade reuniu-se com o Sindiquímica, que aguardava a apresentação de uma proposta de turno de revezamento, que precisará ser implantado logo após a parada de manutenção. No entanto, nada foi apresentado de concreto.  O Acordo de Trabalho local garante cinco turmas, mas não há efetivos suficientes, o que deveria demandar esforço imediato da Petrobrás em buscar uma solução conjunta com o sindicato e a FUP.

Além disso, há vários pontos pendentes relativos ao ACT pactuado, como a implantação do Plano de Cargos e Salários, o que é fundamental para viabilizar a realização de concurso público, bem como a adequação dos salários dos técnicos de manutenção que não migrarem para a operação. Soma-se a isso, a situação previdenciária dos petroquímicos, que ainda estão sem o Plano Petros, contrariando o termo acordado com o TST durante o acordo.

Outra questão fundamental para os trabalhadores é a incorporação da Fafen-PR ao Sistema Petrobrás. “Essa é uma reivindicação histórica, que, mais do que nunca, precisa avançar nas nossas negociações com a empresa, pois é a garantia que precisamos para que a fábrica siga sob o controle da Petrobrás e nós, trabalhadores, tenhamos nossos direitos garantidos e empregos preservados”, explica o coordenador do Sindiquímica PR, Rodrigo “Pexe” Maia.