O processo de venda do Polo Bahia Terra ainda não foi oficialmente interrompido pela Petrobrás. Isto porque a atual diretoria da estatal e seus Conselhos, são, majoritariamente, oriundos do governo Bolsonaro.
O novo Conselho Administrativo (CA) da Petrobrás será eleito pelos acionistas da estatal no dia 07/04. A partir desta data é que começam a ocorrer as mudanças nas diretorias da estatal, com as indicações que serão feitas pelo governo Lula.
Portanto, apesar das eleições de 2022 que deu a vitória ao presidente Lula, a gestão da Petrobrás continua bolsonarista, pelo menos até o dia 07/04.
Neste período, de agora até a assembleia do dia 07/04, o Sindipetro conclama todos os trabalhadores e trabalhadoras da UN-BA a se rebelar. A orientação do sindicato é que os trabalhadores não forneçam qualquer informação que venha a contribuir com o andamento do processo de venda do Polo Bahia Terra, que corre o risco de ser concretizada na ainda gestão bolsonarista da Petrobrás.
Paralise toda e qualquer ação que possa facilitar a venda do Bahia Terra, pois essa é a última unidade que sobrou da Petrobras na Bahia. Contribuir internamente com a privatização desses campos terrestres é um ato de traição.
É importantíssimo a interrupção do fluxo de informação da Bahia para o Rio de Janeiro, onde funciona o grupo de trabalho responsável por organizar as informações no sentido de agilizar as privatizações das unidades da estatal.
A ideia é ganhar tempo e contribuir para a interrupção do processo de venda até que tenhamos, oficialmente, a certeza de que o Polo Bahia não será privatizado.
O que queremos é mais investimentos, geração de empregos, aumento de produção e dos royalties e também que os trabalhadores da Petrobrás na Bahia, como os lotados na RLAM, no Torre Pituba e nas outras unidades da estatal, que foram desmobilizadas, sejam absorvidos nas unidades do Polo Bahia Terra.
[Da imprensa do Sindipetro BA]