Na Rlam, a gerência da Acelen pressiona e mente para que os trabalhadores mantenham suas atividades
Os trabalhadores da Elfe estão de braços cruzados. Eles paralisaram suas atividades devido ao não pagamento dos salários por parte da empresa e outras irregularidades e pendências trabalhistas que inclui também o não pagamento das verbas rescisórias dos demitidos.
Desta forma, estão paradas as atividades dos contratos de automação e facility na UN-BA e o contrato da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb).
Já os trabalhadores do contrato de automação da Elfe que prestam serviço na Refinaria Landulpho Alves, hoje privatizada e administrada pela empresa Acelen, do grupo árabe Mubadala, estão sofrendo pressão da gerência, que, inclusive, está se utilizando de informações falsas para obrigar os trabalhadores a manter as atividades. O Sindipetro recebeu informações que a gerência da Acelen disse aos trabalhadores que já havia combinado com o sindicato a manutenção das atividades da Elfe na refinaria. Isto não é verdade. Não houve nenhum tipo de combinação neste sentido e a orientação do Sindipetro é de paralisação de todas as atividades em todos os contratos da Elfe.
A direção do Sindipetro já notificou a direção da Petrobrás, da Elfe e o governo do estado, enviando uma carta para o próprio governador, sobre a situação em que se encontram os trabalhadores da Elfe.
Há muito tempo o Sindipetro vem denunciando as irregularidades da Elfe, tendo alertado para um possível calote da empresa. Mesmo assim a Petrobrás, a Acelen e a Cerb não tomaram nenhuma providência para assegurar os direitos dos trabalhadores.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia