Na noite desta quinta-feira, 30, a FUP realiza uma setorial nacional, através de videoconferência, para atualizar as petroleiras e os petroleiros sobre as discussões que estão sendo travadas com a Petrobrás no GT de Teletrabalho, que voltou a se reunir no dia 15 de setembro. Conquistado no ACT, o GT é um fórum paritário, onde a FUP tem cobrado desde o ano passado o atendimento das reivindicações aprovadas pela categoria para o regramento do teletrabalho e que foram apresentadas à Petrobrás no dia 23 de julho de 2020, durante a campanha reivindicatória.
A empresa, no entanto, ignora a proposta de regramento apresentada pelos trabalhadores e insiste em impor o retorno ao trabalho presencial, sem qualquer negociação com a FUP e seus sindicatos. Mesmo reconhecendo no GT a qualidade da pesquisa que a Federação realizou com os trabalhadores sobre o teletrabalho, a gestão da Petrobrás atropela as necessidades e reivindicações expressas pela categoria.
Com participação de 1.242 petroleiros e petroleiras, a pesquisa identificou que 92% dos entrevistados querem que o regramento seja negociado com os sindicatos, 87% entendem que é preciso uma regra mais transparente sobre os critérios de quem pode ou não estar em teletrabalho e 81% querem previsibilidade sobre o tempo de permanência.
A Petrobrás, no entanto, está impondo critérios unilaterais para retorno às atividades presenciais e um modelo híbrido para os empregados que tiverem feito a adesão ao teletrabalho permanente, sem negociar um regramento que atenda minimamente as reivindicações dos trabalhadores.
“Precisamos que a categoria participe da setorial desta quinta, não só para discutir o andamento do GT, como para sabermos como está acontecendo na prática as convocações e definições de quem vai retornar ao trabalho e da escala dos dias presenciais e de teletrabalho”, afirma a diretora da FUP, Cibele Vieira.
A setorial será feita pela plataforma de videoconferência Google Meet, às 19h. O link será disponibilizado no site da FUP.
[Imprensa da FUP]