FUP reafirma que a auto gestão por RH é o melhor modelo para a AMS. Contudo, reconhece a importância de discutir o estatuto da APS até que consigamos retomar o plano de saúde para o compartilhado
Durante reunião para tratar da governança da Associação Petrobrás Vida, a APS, realizada na manhã desta quarta-feira, 18, representantes da gestão da Petrobrás apresentaram proposta de alteração de alguns pontos do estatuto que atualmente regula a Associação. Os gestores afirmaram ter acatado reinvindicação feita, por parte das entidades sindicais (FUP, FNP e CONTTMAF), que representam os beneficiários da AMS, acerca da participação dos trabalhadores da empresa nas eleições para os conselhos e por conseguinte na gestão do seu próprio plano de saúde.
O GT Paritário não tem caráter deliberativo, mas, discute o futuro da APS, associação criada à revelia das entidades sindicais e que é alvo de uma série de denúncias, sendo questionada, inclusive, judicialmente. Segundo Paulo Cesar, diretor da FUP, o imbróglio jurídico em relação à criação da APS segue sem solução, e por isso torna-se necessário instaurar uma comissão jurídica para discutir ações com relação a essas questões.
Paulo Neves, diretor da FUP, reafirmou a posição da Federação, “entendemos que a melhor opção é um plano de saúde auto gerido pelo RH e Comissão de AMS com a participação da FUP, como era anteriormente. Contudo, como todas as nossas ações não tiveram o resultado esperado até o momento, é importante a FUP atuar para garantir que o estatuto da APS seja o mais democrático possível. “
Fernando Maia, diretor do Sindipetro RS, salientou a urgência de se melhorar a qualidade de atendimento, “há trabalhadores com mais de dez pedidos de protocolos para atendimento sem resposta. “ E completou, “se o objetivo é melhorar o modelo de gestão do plano de saúde dos trabalhadores e seus dependentes é imprescindível que a administração seja retomada pelos usuários do sistema. “
Ao final, as partes acordaram o envio da redação completa do estatuto com as propostas de alteração assinaladas para serem analisadas pelos jurídicos das entidades sindicais, trabalho que será realizado de forma conjunta.