Confira as principais pautas das reuniões realizadas nesta última semana
[Da comunicação da FUP]
A Secretaria do Setor Privado da FUP participou nesta última semana de reuniões com empresas de gás e energia para tratar de diversas questões relacionadas a condições de trabalho, salários e segurança dos empregados representados por seus sindicatos. Veja abaixo um resumo das principais reuniões.
NTS
Com data-base em primeiro de abril, o Acordo Coletivo de Trabalho da NTS (Nova Transportadora do Sudeste) foi a pauta central da reunião que a FUP e a FNP realizaram com a empresa na quinta-feira, 10.
As duas federações deram início à negociação do novo ACT, cuja pauta de reivindicações foi apresentada e defendida como fundamental para a melhoria das condições de trabalho dos empregados que operam a malha de gasodutos que era controlada pela Petrobrás, antes de ser privatizada durante os governos Temer e Bolsonaro.
Seis sindicatos representam os trabalhadores das bases da NTS: Duque de Caxias, Norte Fluminense, Minas Gerais e Unificado de São Paulo (filiados à FUP); e São José dos Campos e Rio de Janeiro (filiados à FNP). As lideranças sindicais deram prazo até 24 de abril para que a empresa responda as reivindicações, reforçando a necessidade de avanços no ACT.
Engie
Na quarta-feira (09), a FUP se reuniu com representantes da Engie, que opera os gasodutos do Norte e Nordeste, que também eram controlados pela Petrobrás antes de serem privatizados. Foram tratadas a renovação das cláusulas econômicas do ACT e o pagamento da antecipação da PLR, cujo acordo foi aprovado pelos trabalhadores no final de março.
A FUP fez diversos questionamentos sobre as demissões que ocorreram nas últimas semanas, sem qualquer diálogo prévio com os sindicatos. Foi ressaltada a importância da manutenção dos postos de trabalho e a importância de se valorizar e preservar o legado de conhecimento e experiência dos empregados com os processos industriais. As lideranças sindicais enfatizaram que a segurança no emprego é fundamental para garantir também a segurança operacional e dos trabalhadores.
Enerflex Brasil
A FUP e seus sindicatos reuniram-se com a Enerflex no último dia 09, para acompanhar a implementação das novas cláusulas do ACT, que foi pactuado em janeiro, após uma longa negociação coletiva, que teve início em setembro do ano passado. As lideranças sindicais cobraram a quitação de todos os retroativos e que a empresa resolva a situação criada, após a retirada dos motoristas que faziam o transporte dos empregados que atuam nas áreas operacionais.
Desde que essa mudança foi imposta, os operadores são obrigados a acumular a multitarefa de dirigir os veículos até as estações de gás, o que, além de ser desvio de função, também coloca em risco os trabalhadores, sem falar na extrapolação da jornada de trabalho. A FUP cobrou que a Enerflex faça um levantamento dos trabalhadores impactados por essa situação e que reveja o retorno dos condutores dos veículos.