“As escolhas do presidente Lula acendem uma chama de esperança, sustentada pelo compromisso do novo governo Lula com o povo brasileiro e a soberania nacional”, afirma Deyvid Bacelar, sobre o novo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira
[Da comunicação da FUP]
Após divulgar na quinta-feira, 29, as últimas nomeações para o seu ministeriado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta, 30, os nomes dos novos presidentes da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Como já vinha sendo divulgado pela mídia, o senador Jean Paul Prates (PT/RN) assumirá a Presidência da Petrobrás. O novo ministro das Minas e Energia, será o senador Alexandre Silveira (PSD/MG).
Um dos principais críticos da política abusiva de reajuste dos combustíveis, que foi adotada pela Petrobrás em 2016, após o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, Prates, assim como Lula, defende o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI). O futuro presidente da Petrobrás também foi um dos coordenadores da equipe de transição que discutiu ações emergenciais para o setor de Minas e Energia, que teve a participação do coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
“As escolhas do presidente Lula acendem uma chama de esperança, sustentada pelo compromisso desse novo governo com o povo brasileiro e a soberania nacional. Jean Paul Prates vem participando das lutas em defesa da Petrobrás, sempre com uma visão crítica sobre o PPI e o entendimento de que a estatal é também um instrumento de mudança social. Além disso, Prates tem vasta experiência nas áreas de petróleo e gás e de energia renovável e meio ambiente”, ressalta Deyvid Bacelar.
O coordenador da FUP destaca como ponto positivo o fato de Prates e Silveira serem colegas no Parlamento, atuando em pautas importantes para a população brasileira. Prates, que é também presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás (que reúne mais de 200 deputados e 40 senadores), teve papel de destaque, como relator, em projeto de lei que busca a criação de mecanismos para minimizar os reajustes de preços dos combustíveis.
A proposta – que teve contribuições da FUP, antes de ser aprovada no Senado, com emendas, no início deste ano -, tramita na Câmara. Já Silveira é relator da proposta de emenda constitucional (PEC da Transição), que garante recursos ao Bolsa Família.
Especialista no assunto, Prates trabalhou na regulação dos setores de petróleo, energia renovável, biocombustíveis e infraestrutura nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. E quando foi secretário de Estado de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte, levou o estado à autossuficiência energética.
À frente da Secretaria de Energia do estado potiguar, Prates conseguiu a ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (em Guamaré), viabilizou a entrada da Termoaçu (no Vale do Açu) e da Bioformosa (primeira usina térmica a biomassa do estado, no Agreste), além de ter iniciado o planejamento para os investimentos em energia solar no RN.
O senador petista foi reconhecido pelas revistas Recharge (europeia) e e WindPower Monthly (americana) como um dos três mais influentes no setor de energia renovável no Brasil e uma das 50 personalidades mais importantes do setor energético e da indústria eólica mundial. Deyvid Bacelar entende que Prates é “um nome talhado para fazer cumprir as propostas do governo de tornar a Petrobrás uma empresa de energia”, por meio do aumento de investimentos também no segmento de energias renováveis e ampliar a capacidade de refino da empresa, para que o Brasil consiga alcançar a autossuficiência na produção de derivados.
“Estou imensamente feliz por ter tido a oportunidade de representar nossa categoria GT de Minas e Energia e ainda mais feliz por saber que a nossa estatal retornará aos braços de um governo que tem como prioridade um Brasil mais justo e inclusivo”, comemora o sindicalista.