Assembleias concluídas

Categoria petroleira aprova Acordo de PLR. Adiantamento será pago dia 09

Foto: Sindipetro SP

Nas bases da FUP, o Acordo já foi assinado pelos Sindipetros RS, ES, AM, CE/PI, PE/PB e Duque de Caxias. Os demais sindicatos assinam nesta quarta-feira, 31, garantindo o pagamento do adiantamento no dia 09 de fevereiro

[Da imprensa da FUP]

Os sindicatos da FUP finalizam hoje, 30/01, as assembleias para deliberar sobre o Acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da Petrobrás e subsidiárias, referente ao ano de 2023.

O resultado aponta para a aprovação massiva da última proposta conquistada pela FUP na mesa de negociação com as empresas do Sistema.

O Acordo já foi assinado pelos Sindipetros ES, AM, CE/PI, PE/PB, RS e Duque de Caxias, cujas assembleias já haviam sido concluídas. Os demais sindicatos assinam nesta quarta-feira, 31, garantindo que o adiantamento seja pago pela empresa no dia 09 de fevereiro.

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Foto: Sindipetro SP

A grande maioria das bases da FUP aprovou o Acordo da PLR 2023 com mais de 80% de aceitação nas assembleias. Teve bases que aprovaram por unanimidade a proposta conquistada, como aconteceu em diversas assembleias do Espírito Santo, do Amazonas, de Pernambuco e de outros estados.

Com validade de um ano, o Acordo garante conquistas importantes, como a redução do distanciamento entre o valor do piso e do teto referentes à distribuição da PLR de 2023, contemplando de forma mais equânime a grande maioria dos trabalhadores. Com isso, a diferença entre os maiores e os menores valores a serem pagos despencou de 10,7 vezes para 4 vezes.

O valor do piso equivale ao mesmo que foi praticado pela Petrobrás entre 2008 e 2014 e, pela primeira vez, a empresa garantiu três remunerações para os empregados que receberem acima do piso. Até então, a maior referência paga havia sido de 2,15 remunerações, no acordo de PLR de 2008.

Além disso, a FUP garantiu uma maior isonomia para os trabalhadores das subsidiárias, a retirada do IARI dos indicadores e a retomada do GT para discutir o regramento das PLRs futuras, considerando o lucro conquistado em todo o Sistema Petrobrás e não o resultado separado por empresa.

A luta continuará sendo pela negociação coletiva da política de remuneração variável, buscando a valorização da PLR e o esvaziamento do PRD.