Pressão do Sindipetro Bahia leva Acelen a voltar atrás e reduzir em 3% o preço do litro da gasolina na Rlam

A cobrança pública feita pelo Sindipetro Bahia, para que a Acelen – empresa que administra a Refinaria Landulpho Alves, após a privatização – acompanhasse a redução do preço da gasolina nas refinarias da Petrobrás, surtiu efeito.

Após informar que não faria a redução do preço do combustível, a Acelen voltou atrás e no final da tarde da sexta-feira (17), anunciou redução de 3% no preço da gasolina na refinaria da Bahia.

Para o diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, a pressão feita pela entidade sindical com entrevistas dadas a rádios, jornais e emissoras de TV cobrando da Acelen que não prejudicasse o consumidor baiano e reduzisse o preço do litro da gasolina foi determinante para que a empresa voltasse atrás em sua decisão anterior.

Radiovaldo afirma que o Sindipetro Bahia vai continuar lutando contra a política de preços da Petrobrás, responsável pelos aumentos abusivos dos derivados de petróleo, mas também continuará pressionando a Acelen para que não pratique a mesma política da atual gestão da estatal, que vem prejudicando a população mais pobre e a economia do estado e do país. “A Acelen precisa adequar a produção dos derivados de petróleo de acordo com os custos de produção e não conforme o dólar ou o preço do barril de petróleo no mercado internacional e muito menos segundo os custos de importação destes derivados”, enfatiza o sindicalista, que avisa que o Sindipetro vai continuar denunciando os preços extorsivos dos derivados de petróleo, dando continuidade as ações do preço justo da gasolina e do gás de cozinha.

A diretoria do Sindipetro também continuará denunciando a formação do monopólio internacional privado dos derivados de petróleo com a venda da RLAM, “o que deixou a Bahia, parte do Nordeste e também parte de outros estados como Minas Gerais e o Espirito Santo, reféns do capital estrangeiro, que agora dita, sem concorrência, o preço e a quantidade de derivados fornecidos aos consumidores nestas regiões citadas”.

Outra luta que segue firme, inclusive judicialmente, de acordo com Radiovaldo, é pela reestatização da Refinaria Landulpho Alves. “Não vão conseguir apagar a nossa história. A refinaria da Bahia é a Landulpho Alves e sempre vai ser”.

[Da imprensa do Sindipetro BA]