Reunião trouxe avanços para resolver “Zona cinzenta” de representação entre Conselhos, situação que preocupa técnicos do Sistema Petrobrás
[Da Comunicação da FUP]
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) vem demonstrando preocupação em relação à existência de uma “zona cinzenta” de representação dos operadores entre os conselhos de Química e o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT). A confusão em relação a esse assunto, que tem preocupado muito à categoria, surgiu em julho de 2021, com a resolução 128/2021 do CFT, que definiu as atribuições do Técnico Industrial em Petróleo e Gás.
Em reunião realizada nesta terça-feira (11/04), o RH da Petrobrás confirmou à FUP que estendeu o prazo para comprovar inscrições até dezembro de 2023, no intuito de esclarecer essa “zona cinzenta”. Segundo a gestão da empresa, ambos conselhos, o CFQ e o CFT farão uma resolução conjunta explicando que não haverá conflito de competências. Se a formação original for química, o operador será regido pelo CFQ, se for industrial, será CFT.
Outros esclarecimentos
Outros pontos de interesse da categoria foram esclarecidos durante a reunião. Os casos de trabalhadores e trabalhadoras que tenham passivos, ou quem pagava o Conselho e deixou de pagar sem prévio aviso, serão tratados de forma individual.
Os trabalhadores e trabalhadoras que não tem a certificação técnica, pois não era exigido, irão fazer Certificação por competência. Ainda é necessário que os Conselhos formalizem esse ponto, mas se comprometeram a realizá-lo. Até esse momento, os trabalhadores ficarão com um registro provisório.
A Universidade Petrobrás vai se envolver para garantir a competência, através de prova simples de validação, com 3 anos de prazo para encaminhar o registro definitivo como Técnico de Petróleo e Gás. No caso dos novos concursados, obterão o título após curso de formação da Petrobrás. Essa validação vale tanto para o CFQ, quanto para o CFT, dependendo da formação de origem.
A FUP avalia de forma positiva a reunião e reforça seu compromisso de esclarecer os trabalhadores e trabalhadoras sobre as possíveis confusões geradas por esta “zona cizenta” de representação, e trabalhará para resolver de forma definitiva a questão.
