Negligências continuam a acontecer na Rlam, mesmo após trabalhador ter sido infectado pelo coronavírus

 

O avanço do Covid -19 em todo o mundo e as recomendações dos órgãos de saúde para que se restrinja o convívio social, possibilitando que o maior número possível de pessoas permaneçam em suas casas estão sendo ignorados pela gerência da RLAM.

Continuam chegando diariamente ao sindicato denúncias de negligência e super lotação em diversos setores da refinaria. São vestiários sem higienização, vans e ônibus lotados, banheiros sem sabonete ou papel toalha, e, em alguns setores falta álcool gel.

De acordo com os trabalhadores, em relação às terceirizadas a empresa Potencial foi a única que colocou em prática uma pequena ação ao criar turnos de trabalho. Já as outras estão fazendo pouco caso, com a conivência da Petrobrás.

Eles temem se infectar com o vírus devido à exposição sem nenhum tipo de proteção e transmiti-lo a seus familiares, muitos, com mais de 60 anos de idade.

Na segunda, 23, o Sindipetro Bahia recebeu a informação de que um trabalhador próprio da RLAM, lotado no Conjunto Pituba, foi diagnosticado com covid-19 (coronavírus). Ele havia retornado de férias e trabalhou no 18º andar, do edifício Torre Pituba, entre os dias 9 e 13 de março.

A descoberta feita pelos trabalhadores de um caso positivo de coronavírus dentro de uma das unidades da Petrobrás na Bahia, expôs a falta de transparência da atual gestão da estatal, que vem escondendo dos seus funcionários informações importantes.

No portal da intranet, a empresa destaca dois casos positivos de coronavírus entre seus funcionários, lotados no Rio de Janeiro, admitindo que no total há 4 casos, mas não diz onde são os outros dois.

[Via Sindipetro Bahia]