O conselheiro apoiado pela categoria petroleira ganhou a eleição no primeiro turno
[Da Comunicação da FUP]
O representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Transpetro continuará sendo Homero Pontes, candidato apoiado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos. Pontes poderá dar continuidade ao seu trabalho, após sofrer um uma redução de 70% do seu mandato.
Homero já tinha sido eleito para o cargo em fevereiro de 2020, mas a gestão da Transpetro gerou diversos obstáculos para tentar impedir sua posse. Em fevereiro de 2021 a empresa emitiu um comunicado informando que seu nome havia sido rejeitado pelos acionistas, sem qualquer justificativa. Após ingressar com ação na Justiça, e 20 meses depois de sua eleição, Homero conseguiu assumir o cargo que os trabalhadores lhe encomendaram.
Após vencer a eleição no primeiro turno com 1098 votos, Homero terá a oportunidade de continuar trabalhando e defendendo as posições dos trabalhadores e trabalhadoras da categoria na Transpetro.
Em diálogo com a Comunicação da FUP, Pontes destacou a significativa participação da categoria na eleição: “quero enaltecer a participação dos empregados, foram 2065 votos, uma participação bem expressiva, praticamente 40% de todos os empregados, o que mostra uma grande vitória que é o zelo pela cadeira, os empregados entendendo a importância dessa cadeira, participando e cuidando de quem vai sentar alí, fazendo com que o processo democrático seja cada vez mais eficiente e leal”.
Pontes comprimentou os outros candidatos “pela coragem de participar de um rito eleitoral de tamanha importância para a empresa”. Segundo Homero “essa vitória é a vitória da Democracia, das entidades representativas, a vitória da Soberania e da Reconstrução da Transpetro como entidade autônoma, em prol da reconstrução da indústria naval, da reestatização da TAG, da INTS, bandeiras fortes para nosso campo”.
E acrescentou: “Agradeço a participação desse arco de alianças que foram sustento da minha campanha, como a FUP, a FNP, a AEPET e o Comité Nacional em Defesa das Empresas Públicas, foi um amplo apoio e sem eles nada teria acontecido. Isso demonstrou a força da unidade”.