(RECAP)
Os trabalhadores das principais refinarias do Sistema Petrobrás já estão em greve desde o final da noite de quinta-feira, 29. Os petroleiros que substituiriam às 23 horas o grupo do turno das 15 horas não entraram para trabalhar. Os ônibus que transportam os trabalhadores chegaram vazios às unidades, onde a adesão ao movimento é de 100%.
(REMAN)
Das dez refinarias que aprovaram a greve, nove já estão sem trocas nos turnos de revezamento: Repar (PR), Usina de Xisto (Six/PR), Replan (Paulínia/SP), Recap (SP), Reduc (Duque de Caxias/RJ), Regap (MG), Rlam (BA), Abreu e Lima (PE) e Reman (AM). Na Refap (RS), onde os trabalhadores já haviam feito uma greve ao longo desta última semana, a paralisação será retomada na manhã desta sexta, quando as demais bases da FUP se somarão ao movimento.
(REDUC)
A greve nas refinarias é por tempo indeterminado, com avaliações diárias da FUP e de seus sindicatos. Os trabalhadores estão em luta para barrar as reduções de efetivos impostas pelos gestores à revelia das representações sindicais, o que viola o Acordo Coletivo de Trabalho. Ontem (29/06), a FUP ingressou com Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica para que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) assegure o cumprimento das cláusulas do Acordo referentes aos capítulos de segurança e efetivos.
(RLAM)
Nas demais unidades do Sistema Petrobrás, os petroleiros iniciam pela manhã paralisações e mobilizações, somando-se às demais categorias que participam da greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais para pressionar os parlamentares a rejeitarem as reformas que retiram direitos da classe trabalhadora.
FUP