O Sindipetro Bahia promoveu uma nova ação do gás a preço justo, dessa vez com a venda de 150 botijões no bairro do Arenoso, em Salvador
[Da Comunicação do Sindipetro-BA]
“Como comprar um botijão de gás por R$ 120,00 ou R$ 130,00 se a gente ganha um salário mínimo? Indagou em tom de revolta uma moradora do bairro do arenoso, que tem uma família de sete pessoas e gasta um botijão por mês. A senhora, entrevistada pela reportagem da TV Bahia, foi uma das centenas que participaram da ação do Sindipetro Bahia de venda de gás a preço justo, na manhã desta quarta-feira (9), em Salvador.
A princípio seriam comercializados 100 botijões de gás pelo valor unitário de R$ 50,00, mas a grande procura fez com que o sindicato aumentasse a oferta. A fila para comprar o “bujão” a preço justo começou a ser formada um dia antes da ação, na manhã da terça (8). “Diante da enorme procura, muito além da expectativa, nós tivemos de ter esta sensibilidade de entender a dificuldade das pessoas que chegaram na madrugada. Por isso, ampliamos em 50% a oferta”, explica o diretor de comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa. Desta forma, 150 famílias foram beneficiadas.
Apesar da grande procura, a ação foi muito bem organizada recebendo elogios dos presentes que repetiam a todo momento ser este -R$ 50,00 – o preço justo do gás, pois segundo eles a situação não está nada fácil. Muitos revelaram que não sabem se comem ou se compram o gás. A dificuldade das mães e pais de família vem ganhando forma mais dramática na Bahia desde que o governo Bolsonaro vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que pertencia à Petrobrás, para um fundo de investimento árabe. A empresa Acelen, que hoje administra a RLAM, já praticou cinco aumentos nos preços da gasolina e diesel e dois no gás de cozinha em menos de três meses, acumulando para este último um reajuste de cerca de 13%.
O objetivo da ação do preço justo, que acontece há cerca de três anos, é denunciar e pautar na imprensa e na sociedade a necessidade urgente de discutir e mudar o Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado pela Petrobrás e, agora, de forma mais intensa, pela Acelen, o que está causando os aumentos considerados abusivos pelo Sindipetro e que está impactando a economia baiana.
Assista a fala de Radiovaldo Costa, diretor de Comunicação do Sindipetro-BA: