Nesta quarta-feira, 12, a FUP e a Petrobrás realizaram a reunião do GT de Vocação Regional. A Federação Única dos Petroleiros trouxe ao debate a importância da Petrobrás em se manter uma empresa nacional, destacando sua capacidade de promover a soberania energética e o desenvolvimento econômico do Brasil. Participaram da reunião diretores dos sindicatos representantes dos petroleiros desde o Amazonas, Sudeste, até o Rio Grande do Sul. Cada participante pôde apresentar suas dificuldades regionais no setor, principalmente em relação às empresas privadas.
O coordenador do Sindipetro Amazonas, Marcus Ribeiro, ressaltou a necessidade da empresa voltar a investir na produção. “A Petrobrás possui expertise e conhecimento técnico no setor petrolífero, o que a coloca em posição estratégica para enfrentar os desafios e explorar as novas fronteiras da indústria energética. Ao manter-se como uma empresa nacional, a Petrobrás pode desempenhar um papel fundamental na retomada e fortalecimento das atividades petrolíferas em regiões que foram afetadas ou esvaziadas pelos governos anteriores. Essas regiões podem se beneficiar da presença da estatal, pois a empresa tem a capacidade de investir em infraestrutura, retomar a produção e promover o crescimento econômico local”.
Além disso, “a Petrobrás deve utilizar sua posição de liderança no setor para impulsionar o desenvolvimento dos fornecedores locais. Ao estabelecer parcerias com empresas brasileiras, a Petrobrás estimula o crescimento do setor industrial e tecnológico do país, gerando empregos, transferência de tecnologia e fortalecendo a cadeia produtiva nacional”, alertou a presidente do Sindipetro RS, Miriam Cabreira.
A FUP também cobrou da empresa a reestatização dos ativos que foram privatizados pelo último governo, assim como a transição energética, incluindo a produção de energia eólica no nordeste e a retomada dos investimentos na indústria naval brasileira e no setor de fertilizantes.
Para a FUP, a manutenção da Petrobrás como empresa nacional, aliada à exploração das novas fronteiras e desafios do setor petrolífero, é crucial para fortalecer suas atividades, especialmente nas regiões que foram afetadas negativamente anteriormente, e impulsionar o desenvolvimento dos fornecedores locais e da economia brasileira como um todo.