FUP considera justa e legítima paralisação dos caminhoneiros pelo fim do PPI

Caminhoneiros prometem entrar em greve em todo o país a partir desta segunda-feira, 01/11, contra a política de preço de paridade de importação (PPI) que a gestão da Petrobras vem mantendo desde outubro de 2016. Por conta do PPI, o preço do diesel nas refinarias já foi reajustado 12 vezes somente este ano, acumulando alta de 65,3%.

Além da revisão desta política extorsiva, os caminhoneiros reivindicam constitucionalidade do piso mínimo do frete e retorno da aposentadoria especial. Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifesta apoio à greve da categoria.

A entidade lembra que o PPI vem atrelado à deliberada redução da produção nacional de refino de petróleo, à gestão voltada aos interesses de curto prazo dos acionistas, ao desmonte da Petrobrás e às ameaças de privatização da empresa. “Enquanto isso, o litro da gasolina já ultrapassou R$ 7,00; o diesel superou o patamar de R$ 5,00; o botijão de gás de cozinha acima de R$ 120,00, em várias regiões do país, equivalente a mais de 10% do salário-mínimo”, afirma o coordenador eral da FUP, Deyvid Bacelar.


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Leia a íntegra da nota da FUP:

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados consideram justa e legítima a paralisação dos caminhoneiros contra os preços abusivos dos combustíveis e pelo fim da política de reajustes adotada pela gestão da Petrobrás.

“A mobilização, organizada por três entidades nacionais que representam autônomos e celetistas do setor, tem repercussões de interesse e em defesa de todos os trabalhadores”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

“Os seguidos e exorbitantes aumentos nos preços dos combustíveis são consequência da equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás e mantida pelo governo Bolsonaro, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, mesmo o Brasil sendo autossuficiente em petróleo, ou seja, tendo grande parte de seus custos em real”, destaca Bacelar.

Para ele, “esta política injusta, que mata o trabalhador de fome e engorda a inflação, tem função principal de beneficiar acionistas internacionais da Petrobrás”.


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O coordenador da FUP lembra que o PPI vem atrelado à deliberada redução da produção nacional de refino de petróleo, à gestão voltada aos interesses de curto prazo dos acionistas, ao desmonte da Petrobrás e às ameaças de privatização da empresa. “Enquanto isso, o litro da gasolina já ultrapassou R$ 7,00; o diesel superou o patamar de R$ 5,00; o botijão de gás de cozinha acima de R$ 120,00, em várias regiões do país, equivalente a mais de 10% do salário-mínimo”.


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