Após solicitação das direções da FUP e da FNP, a direção da Petros concordou em suspender o pagamento de duas parcelas dos empréstimos pessoais para os participantes e assistidos da Fundação, que manifestarem interesse.
Essa medida visa aliviar o orçamento de milhares de participantes e, principalmente, assistidos (aposentados e pensionistas), que enfrentam dificuldades financeiras severas, especialmente com as despesas de fim e início de ano.
A suspensão poderá ser solicitada até o dia 06 de dezembro de 2024, garantindo o adiamento das parcelas de dezembro/2024 e janeiro/2025. Para pedidos realizados entre 07 e 20 de dezembro, as cobranças de janeiro e fevereiro de 2025 serão suspensas. A adesão é opcional, e os contratos que não tiverem solicitação continuarão com a cobrança normal.
Entenda como funciona acessando o sítio eletrônico da Petros: www.petros.com.br
Alívio temporário em meio a um cenário crítico
A medida é considerada pela direção da FUP como paliativa, mas essencial em um momento crítico para os beneficiários. Muitos aposentados e pensionistas enfrentam dificuldades até mesmo para cobrir despesas básicas, como alimentação, devido à redução de até 20% em seus benéficos brutos pagos pela Petros, ocasionada pelos descontos extraordinários dos equacionamentos dos planos pós 70, repactuados e não repactuados, o PPSP-R e o PPSP-NR.
Além disso, o impacto é agravado pela ausência de pagamentos extras no final do ano, já que os abonos anuais do INSS e da Petros foram adiantados no meio do ano. Com o início de 2025, e o pagamento de novas despesas, como IPTU, a suspensão das parcelas surge como um alívio importante para reorganizar o orçamento familiar e permitir que os participantes confraternizem com suas famílias durante as festas.
A direção da FUP destacou ainda que o adiantamento da metade do abono anual em fevereiro de 2025 ajudará a equilibrar temporariamente os compromissos financeiros.
Solicitação à Associação Petrobrás de Saúde (APS)
Um ponto importante levantado pela direção da FUP diz respeito aos descontos da AMS feita pela Associação Petrobrás de Saúde – APS. Em carta enviada hoje, 4/12, à diretoria da APS, a direção da Federação solicita que, durante o período da suspensão das parcelas de empréstimos da Petros, não hajam aumentos dos descontos devido o aumento do limite da margem consignável.
Importante que essa melhoria temporária no benefício líquido dos aposentados e pensionistas, decorrente da suspensão das parcelas do empréstimo pessoal, não seja utilizada para elevar os valores dos descontos da AMS.
A medida busca proteger os beneficiários, garantindo que o alívio conquistado com a suspensão não seja neutralizado por novos descontos, preservando, assim, o efeito positivo da iniciativa.
Para a direção da FUP, a suspensão das parcelas não apenas ameniza as dificuldades econômicas, mas também reforça a responsabilidade social da Petros, contribuindo para melhorar a imagem da fundação e ate mesmo, da própria APS, junto aos seus participantes e assistidos.
A decisão da suspensão somente foi possível devido a colaboração dos próprios aposentados e pensionistas, pois, no último mês outubro, a inadimplência nos empréstimos pessoais atingiu seu nível mais baixo, dos últimos anos.
Para que a implementação da medida fosse feita já nos meses de dezembro/24 e janeiro/25 ou janeiro/25 e fevereiro/25, a gestão da DISE – Diretoria de Seguridade da Petros trabalhou de forma rápida e eficiente.
A direção da FUP segue acompanhando a implementação das medidas e cobra a continuidade de iniciativas que promovam maior segurança financeira para os participantes e assistidos, principalmente, os aposentados e pensionistas.