É nesta quarta, às 11h, o 2º Ato Unificado em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros

Arte: FUP

Categoria une forças para pressionar a Petrobrás a pagar as dívidas com o fundo de pensão, assumir sua responsabilidade com o equacionamento dos déficits e aumentar a representação dos trabalhadores na diretoria da Petros

[Da imprensa da FUP]

Caravanas com petroleiros e petroleiras de várias regiões do país fortalecerão o 2º Ato Unificado em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros, que pretende reunir milhares de manifestantes durante a manhã desta quarta-feira, 23, no Rio de Janeiro. O ato terá início às 11h, em frente ao Edifício Senado (Edisen), atual sede da diretoria da Petrobrás, no Centro da capital fluminense.

A mobilização foi convocada pelas duas federações de sindicatos petroleiros – FUP e FNP, além de outras entidades representativas dos participantes e assistidos dos Planos de Previdência Complementar do Sistema Petrobrás (PPSPs), que estão sendo prejudicados pelos equacionamentos de déficits que são responsabilidade da estatal.

O objetivo é pressionar a Petrobrás a pagar as suas dívidas com o fundo de pensão, acabar com os programas de equacionamento de déficit e aumentar a representação dos trabalhadores na diretoria da entidade.

A categoria defende mudanças na gestão da Petros e reivindica que metade da diretoria da Fundação seja eleita pelos trabalhadores. Atualmente, a gestão é formada apenas por indicação. “Estamos lutando há 7 anos para que tenhamos uma diretoria da Petros onde 50% sejam de membros eleitos pelos trabalhadores, a fim de que a categoria petroleira tenha gestão sobre o que é feito no fundo de pensão, que é o segundo maior do país”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.

Este é o segundo ato que as entidades representativas dos participantes e assistidos da Petros realizam em menos de três meses. A primeira manifestação foi realizada em 30 de maio, reunindo cerca de 1.500 pessoas em frente ao Edisen. Por pressão daquele ato, a gestão da empresa instalou o Grupo de Trabalho Petros, que, desde 21 de julho, vem discutindo saídas para os equacionamentos.

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O ato desta quarta-feira, 23, é mais uma demonstração de unidade em defesa do futuro da Petros, com participação das entidades que formaram uma aliança estratégica para disputar as vagas dos participantes e assistidos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação. “Essa unidade é fundamental para devolver a Petros para os trabalhadores e trabalhadoras”, afirma Bacelar.

 

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Além da FUP e da FNP, participam da convocatória a Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (Fenaspe), a Conttmaf (trabalhadores marítimos), a Fetramico e o Sitramico (trabalhadores da BR), a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) e a Federação dos Clubes dos Empregados da Petrobrás (Fcepe)