LUTA PETROLEIRA

Com forte adesão, petroleiros e petroleiras se mobilizam em todo o país por um ACT digno

O coordenador geral da FUP participou do ato na Replan (Foto: Vítor Peruch, do Sindipetro Unificado)

Em várias regiões do país, a categoria petroleira demonstrou sua força em busca de recuperar os direitos perdidos

[Da Comunicação da FUP, com informações dos sindicatos]

Com grande adesão dos trabalhadores e trabalhadoras, a sexta-feira (27/10) tem sido de mobilização da categoria petroleira em luta por um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) digno, a humanização da Petrobrás e a recuperação dos direitos que foram arrancados pelas gestões anteriores.

Os atos, que ocorreram em várias regiões do país, são parte do calendário de atos e paralisações aprovado em assembleias pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), como parte das lutas que fazem à negociação com o Sistema Petrobrás, que entregou segunda proposta insuficiente às Federações.

A contraproposta da empresa foi rejeitada por todas as bases da FUP de forma unânime, nas assembleias que começaram no dia 16 de outubro e finalizaram na quinta-feira (27).

Luta nacional

A luta da categoria ecoou em várias regiões do Brasil. Em Pernambuco, os petroleiros se mobilizaram na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. Na próxima segunda-feira, ocorrerão mobilizações no Terminal Aquaviário da Transpetro, em Suape. Também no nordeste, ocorreram atos na Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), em Fortaleza, no Ceará e na Termobahia, em São Francisco do Conde, Bahia.

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Termobahia, em São Francisco do Conde, Bahia.

 

Em São Paulo, o Sindipetro Unificado realizou atos na Refinaria de Paulínia (Replan) e na Refinaria de Capuava (Recap). O coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, presente na Replan, afirmou: “Semana que vem haverá outras paralisações e, com certeza, voltaremos para a mesa de negociação com uma correlação de forças a nosso favor”. Bacelar destacou a importância da luta em conjunto com outras categorias e movimentos sociais e centrais sindicais: “Cabe a nós pressionar o governo, este é um governo de ampla coalizão. Uma parte dele vai puxar para a direita, mas quem vai puxar para a esquerda? Somos nós!”.

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Paralisação na Refinaría de Paulínia em luta pelo Acordo Coletivo de Trabalho, na sexta-feira (27 de outubro). Fotos: Vítor Peruch, do Sindipetro Unificado.

No Rio de Janeiro, ocorreram paralisações na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e no Norte Fluminense, no Terminal de Cabiúnas, em Macaé, uma mobilização atrasou a entrada dos trabalhadores, para um diálogo com diretores do Sindipetro NF sobre a necessidade de avanços nas negociações do ACT.

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No Rio de Janeiro, teve mobilizações na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e nono Terminal de Cabiúnas, em Macaé.

Em Minas Gerais, os petroleiros se manifestaram na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim.

No sul, trabalhadores e trabalhadoras da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e da UTE-Canoas se mobilizaram pela reumanização do Sistema Petrobrás.

Na jornada de hoje as paralisações começaram pelas pelas Refinarias e UTE´s; na segunda, dia 30, será a vez das subsidiárias, como a Transpetro; na terça (31) a mobilização é dos trabalhadores das bases administrativas; e na quarta, (31) o calendário termina com toda a área de E&P.