Campanha “Combustíveis a preços justos” mobiliza bairro de Manaus, levando botijões de gás pela metade do preço

“O gás tá caro? A culpa é de Bolsonaro”. O alerta voltou a ser feito nesta sexta, no bairro Petrópolis, em mais uma ação solidária dos petroleiros, que levou 100 botijões de gás a preço justo às famílias em situação de vulnerabilidade social
[Imprensa da FUP, com informações do Sindipetro AM | Fotos: Paulo Neves]
Em protesto contra a política de reajuste de derivados da Petrobrás, a FUP e seus sindicatos estão realizando esta semana novas ações solidárias da campanha “Combustíveis a Preços Justos”, com venda subsidiada do botijão de gás de cozinha para famílias em situação de vulnerabilidade social. As ações estão sendo realizadas desde segunda-feira (04/10), como parte das mobilizações contra a política de preços do governo Bolsonaro e em defesa da Petrobrás, que completou 68 anos de existência no último dia 03, em meio ao maior desmonte da história da empresa, cuja conta está sendo imposta ao consumidor brasileiro, com preços abusivos dos combustíveis.

Para dialogar com a população sobre os impactos desse desmonte na vida das famílias, a FUP e o Sindipetro Amazonas realizaram a manhã dessa sexta-feira (8) mais uma ação do Gás a Preço Justo em Manaus.  Dessa vez, a atividade foi feita em parceria com a Associação de Moradores da Comunidade de São Sebastião, no Bairro Petrópolis, beneficiando 100 famílias que puderam comprar um botijão por R$ 50,00 menos da metade do preço cobrado nas revendedoras.

“O objetivo da ação solidária é esclarecer a população a respeito da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), apoiada por Bolsonaro e Paulo Guedes. O petróleo é nosso, as refinarias são nossas e os trabalhadores recebem em real, portanto não podem pagar gás de cozinha a preço de dólar. Tá caro, é culpa do Bolsonaro”, afirma o coordenador do Sindipetro AM, Marcus Ribeiro.