Após pressão da FUP e de conselheiros eleitos, Petros autoriza suspensão por três meses do pagamento dos empréstimos

Após diversas cobranças da FUP e reuniões articuladas pelos conselheiros deliberativos eleitos pelos trabalhadores, Norton Almeida e André Araújo, a Petros, finalmente, anunciou nesta quinta-feira, 15, o prazo para suspensão temporária do pagamento das parcelas dos empréstimos cocendidos pela fundação.

“Entre os dias 21 de julho e 3 agosto, participantes ativos e assistidos de todos os planos que contam com esse serviço poderão acessar a Área do Participante, aqui no Portal Petros, e suspender temporariamente o pagamento das parcelas de agosto, setembro e outubro”, informou a Petros, em matéria divulgada no site da entidade. Acesse aqui.

A reivindicação que a FUP e as entidades sindicais apresentaram à direção da Petros foi de alongamento do prazo de pagamento dos empréstimos, de acordo com a expectativa de vida, para todos aqueles que possuem empréstimos, o que possibilitaria a redução do valor das prestações. A inteção era minimizar o impacto dos altos descontos que estão ocorrendo nos salários e benefícios dos participantes e assistidos. Com o alongamento do prazo, eles teriam a renda mensal aumentada, uma vez que o valor mensal da parcela dos empréstimos seria reduzido de forma considerável.

A direção da Petros rejeitou a proposta, apesar de ser uma medida que não causaria qualquer impacto atuarial ou prejuízo para o fundo de pensão. A Fundação, no entanto, aceitou suspender por três meses a cobrança das parcelas dos empréstimos para aqueles que desejarem e concordou em avaliar, ao final deste período, a possibilidade de manter a suspensão por mais três meses.

A FUP e as entidades sindicais vão continuar cobrando o alongamento do empréstimo pela expectativa de vida e orientam os participantes e assistidos a avaliarem com cautela se a suspensão temporária das parcelas atende a seus interesses.

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[Imprensa da FUP]