A FUP está organizando uma grande mobilização nacional em maio contra a cobrança do equacionamento do Plano Petros e vai dialogar com a FNP para que o novo ato seja ainda mais abrangente e significativo
[Da imprensa do Sindipetro Bahia e do Sindipetro Caxias, com edição da FUP]
Esta quinta-feira (27) foi dia de protestar por uma solução definitiva para os equacionamentos e em defesa da Petros. Dirigentes da FUP e representações de seus sindicatos filiados participaram da mobilização que aconteceu em frente ao EDISEN, sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, convocada pelo Sindipetro Caxias.
Ceca de 500 aposentados e pensionistas compareceram ao ato demonstrando preocupação e insatisfação com as cobranças dos equacionamentos do Plano Petros. O ato contou também com a participação da FNP, AEPET, ASTAPE.
“A iniciativa do Sindicato mostrou a necessidade das federações e sindipetros iniciarem uma jornada de lutas dos aposentados para garantir mudanças na Petros. A mobilização de hoje demonstrou a disposição dos petroleiros e nos traz ânimo, mas a luta contra o PED precisa continuar. As federações já apontaram no ato a possibilidade da construção de um ato nacional no mês de maio e iremos articular para que seja garantido”, destacou o Sindipetro Caxias.
O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar e os diretores do Sindipetro-Bahia, Radiovaldo Costa e Paulo César Martin, estavam presentes e juntamente com diretores de outros Sindipetros ouviram as queixas dos assistidos, debateram sobre o assunto e falaram para a categoria.
Radiovaldo Costa, diretor de comunicação do Sindipetro-BA foi enfático ao cobrar da Petrobrás a responsabilidade pelo pagamento do equacionamento. “Os participantes e assistidos do Petros 1 não aguentam mais arcar com uma dívida que não é deles. A Petrobrás tem que solucionar os problemas estruturais e atuariais do Plano Petros Repactuados e não Repactuados, pois nós da categoria petroleira já fazemos a nossa parte que é pagar a contribuição, descontada mensalmente no contracheque” defendeu.
O sindicalista lembrou que desde 1970 a Petros é administrada pela Petrobrás que também escolhe todos os dirigentes da Fundação e dá o voto de minerva no Conselho de Administração. “E como na hora de pagar a conta a Petrobrás quer dividir? A maior empresa do Brasil paga 50% e os aposentados e pensionistas os outros 50%. Nós não temos a mesma capacidade econômica da Petrobrás. Não temos que pagar mais, pois já fizemos a nossa parte. A parte deles – de fazer a gestão e corrigir os problemas estruturais da Petros – é que não foi feita”.
Ao final do ato, a FUP anunciou que está organizando uma grande mobilização nacional contra a cobrança do equacionamento do Plano Petros para o mês de maio e vai dialogar com a FNP para que o ato seja ainda mais abrangente e significativo e possa contar com um grande número de aposentados e pensionistas.