Cerimônia histórica

A posse da primeira presidenta do Sindipetro-RS

Em cerimônia virtual, tomou posse, dia 3 de fevereiro, a companheira Miriam Cabreira, que estará à frente do Sindicato até 2025. É a primeira vez, em sua história, que o Sindicato terá uma mulher como presidenta.

Numa cerimônia que, apesar de virtual, foi repleta de emoção, tomou posse, no dia 03/02, a primeira presidenta mulher da história do SINDIPETRO-RS, Miriam Cabreira. A atividade contou com a participação de petroleiros e petroleiras, representantes de diversas entidades e de parlamentares.

De início, o presidente da Comissão Eleitoral, Sigfried,  falou sobre a eleição, destacando que o pleito ocorreu de forma transparente e íntegra, e os trabalhadores tiveram a oportunidade de eleger a primeira mulher para a presidência da história do SINDIPETRO-RS. “Estimamos que a trajetória à frente do Sindicato seja exitosa. Sabemos que serão muitos os desafios, mas confiamos em muitas vitórias e esperamos uma boa luta”, pontuou ele.

O ex-presidente Fernando Maia, agradeceu o trabalho da Comissão, lembrou os companheiros de caminhada em seu mandato e saudou os que darão continuidade ao trabalho. “Deixo a presidência do sindicato com a certeza de que cumpri um período até maior do que imaginava, e só chegamos até aqui pelo trabalho de cada um e de cada uma”, disse, lembrando inclusive os funcionários da entidade.

Sobre Miriam, que lhe substituirá na presidência, ele destacou que “é um orgulho  fazer este processo de transição para uma pessoa que vem trabalhando desde o início das nossas gestões, de ver seu crescimento e desenvolvimento, tanto na política sindical, como nas relações de trabalho, e o principal de tudo, quebramos um tabu da categoria petroleira colocando, pela primeira vez, uma mulher presidindo o sindicato”.

Participações

Muitas entidades e pessoas enviaram mensagens, através de vídeo, parabenizando a nova gestão. O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, destacou a luta dos petroleiros e reafirmou a solidariedade da Central a esta luta. “Estamos juntos para defender o petróleo, a Petrobrás, o desenvolvimento, uma indústria forte e um país soberano, para resistir e ter o país de volta para as mãos dos trabalhadores”, disse ele.

A representante do Coletivo Nacional de Mulheres da FUP, Andressa Delbons, afirmou que é uma alegria ter à frente do Sindicato do RS uma mulher. “Temos grandes expectativas com este mandato e estaremos juntas”, afirmou.

Já o ex-presidente da Petrobrás Biocombustível, Miguel Rossetto, destacou a importância do SINDIPETRO-RS para o Estado e desejou que esta direção enfrente com coragem os desafios. “Essa diretoria assume uma responsabilidade gigante com a defesa da Petrobrás, com o combate às ideias privatistas, num momento em que estamos nos preparando para uma grande mudança no país, para resgatar a Petrobrás, a Eletrobrás, e estaremos juntos nesta luta”.

Fafá Viana, diretora da FUP e do SINDIPETRO-RN saudou os companheiros da direção e frisou que ela assume num contexto de esperança e desafios. “O movimento sindical precisa se renovar, inovar, porque é muito importante lutar para retomar o caminho da democracia no país e recompor os direitos que conquistamos. E essa diretoria, renovada, será mais um degrau  na nossa luta tão necessária”, pontuou.

A deputada estadual Sofia Cavedon mandou mensagem de força e destacou que com muito orgulho parabenizava a primeira mulher à frente da entidade. “Miriam vai representar a luta das mulheres pela autonomia energética, pela autonomia financeira, pela liderança nos espaços políticos”. Ela lembrou o ano de eleições e acredita que somente um governo democrático vai garantir uma Petrobrás pública.

Representando a FUP, o coordenador-geral, Deyvid Bacelar, também parabenizou o grupo pela vitória. “O SINDIPE-TRO-RS é uma importante entidade para a categoria, que lutou e reconquistou a Refap para a Petrobrás e assume com a nova diretoria uma série de lutas para este ano, em defesa do Sistema Petrobrás, em defesa da vida dos trabalhadores, dos direitos frente a negociação coletiva e, principalmente, a luta para termos um governo popular e democrático e uma forte bancada de esquerda no Congresso Nacional.

Os deputados Elvino Bohn Gass (federal) e Pepe Vargas (estadual), também mandaram suas mensagens de sucesso à direção e se colocaram à disposição na luta dos petroleiros e petroleiras.

Emoção e agadecimentos

Em seu primeiro pronunciamento já como presidenta empossada, Miriam Cabreira agradeceu os votos e revelou sua emoção com as mensagens recebidas. Lembrou o trabalho da diretoria que está saindo e reiterou que é no trabalho coletivo que encontra forças para enfrentar as lutas necessárias. “A gente entra 2022 sabendo que será difícil, com acordo coletivo, com eleições gerais, mas com esperança, com resistência e com a certeza de que vamos continuar lutando”,

Ela destacou a importância da ação coletiva. “Quando me sinto forte, sei que tenho estes companheiros ao meu lado e quando me sinto fraca, são estes mesmos companheiros e companheiras que fazem eu me sentir mais forte”, disse Miriam. Acrescentou que “fazer parte de um coletivo, que é a direção, é fazer parte de um coletivo maior, que é a categoria, que é de luta e em vários momentos da história demonstrou a que veio, é um orgulho imenso”.

Por fim, lembrou que a direção que assumiu tem representação de todas as unidades, para os trabalhadores e trabalhador.

[Da imprensa do Sindipetro RS]