Após paralisação do campo de Água Grande, na Bahia, Pecom e 3R Petroleum desistem de cobrar por cursos obrigatórios

Foto: Divulgação

No início da manhã desta quinta-feira (10), o Sindipetro, em conjunto com a Associação dos Desempregados de Catu e Pojuca – que teve uma participação muito importante para o sucesso da atividade – , realizou uma grande paralisação no campo de Água Grande, na Bahia. A atividade, que teve caráter reivindicatório, durou três horas, contando com a participação de todos os trabalhadores – principalmente os das empresas Pecom e 3R Petroleum – que prestam serviço nesta região, que antes pertencia à Petrobrás.

Uma das reivindicações foi para que a Pecom e a 3R voltassem atrás na cobrança que estavam fazendo dos cursos obrigatórios de segurança industrial. Os trabalhadores que já estavam empregados e os que viriam a ser contratados estavam sendo obrigados a pagar estes cursos, como o Sindipetro já havia denunciado.

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O Sindipetro também queria que as empresas se comprometessem em priorizar a contratação de mão de obra local, pessoas residentes nas regiões próximas ao campo de petróleo. Esta também era uma das reivindicações da Associação dos Desempregados de Catu e Pojuca, que estava representada pelos seus dirigentes, Kakai e Robson.

Efeito positivo

A paralisação surtiu efeito, pois durante atividade as gerências da 3R e da Pecom procuraram o Sindipetro, ficando acordado o seguinte encaminhamento:.

• A Pecom não irá mais cobrar nenhum valor a título de curso obrigatório para quem já está trabalhando ou para quem será contratado.

• As empresas também marcaram uma reunião com a Associação dos Desempregados de Catu e Pojuca para discutir a contratação de mão de obra local.

O Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, festeja o resultado da paralisação, ressaltando que isto prova a importância da união entre os trabalhadores e o sindicato e também do fortalecimento da entidade sindical e da luta conjunta. “Conseguimos impedir mais este absurdo que é a cobrança indevida dos cursos obrigatórios. O Sindipetro está comprometido com os trabalhadores do setor privado de petróleo e vai continuar atento a abusos como este que qualquer empresa pode tentar cometer contra a categoria petroleira no nosso estado”, afirma.

Filie-se

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[Da imprensa do Sindipetro Bahia]