A importância das decisões da China para o setor de energia é o tema do Webnário que o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) realiza nesta terça, 27/07, às 19 horas, em seu canal do Youtube, com transmissão pelo Facebook (acesse o canal abaixo). Para este encontro foram convidados Rodrigo Leão e José Luiz Fiori, respectivamente, coordenador técnico e pesquisador do Instituto.
Fiori é professor permanente do Programa de Pós-Graduação de Economia Política Internacional (PEPI) e do Programa de Pós-Graduação em Bioética e Ética em Pesquisa (PBGBIOS) da UFRJ e também coordena o Grupo de Pesquisa do CNPQ/UFRJ “Poder Global e Geopolítica do Capitalismo” e o “Laboratório em Ética e Poder Global’ (LABEPOG) da UFRJ. Leão é pesquisador visitante do Núcleo de Estudos Conjunturais da UFBA e doutorando em Economia Política Internacional pela UFRJ.
O avanço da China
Nos últimos 30 anos, a economia chinesa foi a que mais cresceu no mundo, destacando-se, atualmente, como a segunda maior, depois dos Estados Unidos. Esse desempenho foi acompanhado de significativo aumento do consumo de energia do país asiático, levando-o a traçar estratégias que suprissem suas necessidades, diversificando-se entre os investimentos internos e a aposta no mercado externo. O gás natural e fontes renováveis de energia têm merecido destaque neste contexto.
O Brasil ganhou papel especial na estratégia de internacionalização das empresas chinesas, sobretudo de suas petrolíferas estatais, que se encontram como atividades no pré-sal. No entanto, os investimentos da China no país vão além e estão nas áreas de geração de energia elétrica, infraestrutura e logística, por exemplo. Além disso, a corrente anual de comércio Brasil-China é de cerca de US$ 100 bilhões, dos quais 70% correspondem às exportações de produtos brasileiros, com destaque para a soja, o minério de ferro e o petróleo, nesta ordem.
[Do INEEP]