Em despacho nesta quarta, 13 de maio, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Luiz Philippe, atendeu ao pedido da FUP e desarquivou a mediação do Acordo Coletivo de Trabalho assinado no Tribunal em 4 de novembro de 19.
No ACT, a Petrobrás se comprometeu a criar Grupo de Trabalho para inserir a representação dos trabalhadores na gestão da AMS.
Porém, em lugar disso, a Petrobrás resolveu criar uma estranha “fundação”, com a qual pretende passar a gerir a AMS.
Agora a Petrobrás tem 5 dias para responder se irá à mediação.
Para uma gestão que anuncia que “acabou a mamata”, é obrigatório ir ao TST, já que os jornais têm especulado a respeito da nova “fundação”:
– A nova “fundação” vai onerar a AMS em 2 bilhões de reais?
– Amigos de Castello Branco e de Cláudio Costa ganharão cargos na “fundação”?
– Qual o conteúdo dos pareceres financeiros, administrativos e jurídicos, prévios à decisão de criação?
Como a Petrobrás não teme essas respostas, ela comparecerá ao TST, e discutirá a inovação pretendida na AMS.
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[Assessoria Jurídica da FUP]