Leia trecho da publicação da companhia com seus argumentos furados sobre a PLR: “a partir de ampla análise jurídica, esclareceu que a MP ainda não está produzindo efeitos no tocante à PLR. Além disso, essa MP recebeu mais de 1.930 emendas, bem como é objeto de Ações Diretas de Inconstitucionalidade, de modo que há um cenário de muito debate sobre os termos dessa medida, o que requer cautela neste momento”.
Pois então, o que requer cautela neste momento é como lidar com gestores mentirosos que se contradizem já que cumpriram a MP 873 que também estava cheia de emendas, foram 513. A MP 873 trouxe alterações em questões relativas ao recolhimento de contribuições sindicais asfixiando financeiramente todos os sindipetros.
O que é certo é que, os trabalhadores aguardavam uma negociação com base no que foi construído e negociado em dezembro de 2018, fato garantido na fala do gerente de RH Fabrício Pereira. Mas o que chegou aos empregados foi uma outra proposta de regramento da PLR com novos parâmetros, metas e indicadores. E se é assim, torna-se necessário um prazo maior para discutir do ponto zero essas novas regras impostas pela empresa. A MP 905 garante a viabilidade de ampliação do prazo de negociação da PLR para até três meses antes do seu pagamento.
Mesmo depois de ter sido notificada, a atual gestão da Petrobras ainda não se manifestou sobre o pedido de mediação para o pagamento da PLR feito pela FUP ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).