Cerimônia no Cenpes devolveu aos trabalhadores o protagonismo pelas conquistas da Petrobrás e reforçou que a empresa nasceu da vontade do povo e é ao Brasil que ela deve servir
[Por Maria João Palma, da imprensa da FUP | Fotos e vídeos: Paulo Neves/FUP]
Diretores da FUP participaram de evento especial em celebração aos 70 anos da Petrobrás, realizado hoje, 3 de outubro, no Centro de Pesquisa da Petrobrás, CENPES, no Rio de Janeiro. A cerimônia, conduzida pelo ator Marcelo Adnet, trouxe temas relevantes aos petroleiros e petroleiras. Assuntos que nunca saem de pauta, que estão na voz e na luta diária dos representantes da categoria e do movimento sindical.
Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, destacou a importância desse evento acontecer no CENPES, um lugar simbólico onde a Petrobrás desenvolve pesquisas estratégicas que a premiaram pela melhor tecnologia em exploração em águas ultra profundas do mundo. Bacelar destacou que essa conquista “saiu das mentes e mãos de petroleiros e petroleiras” que trabalham no centro de pesquisa e completou: “Nós precisamos retomar uma série de atividades que foram retiradas daqui do CENPES”.
A manhã de comemoração foi marcada pela emoção, com a participação da força de trabalho, dirigentes sindicais, além de diretores e conselheiros da empresa. Um sentimento de orgulho foi espalhado logo que começou a apresentação do Hino Nacional, exceutado pela Orquestra Sinfônica Petrobrás e cantado por Porfiro Neto, o Nininho, que há 18 anos é técnico de segurança na empresa.
Logo a seguir, foi chamada a Helenice, que trabalha em Macaé, no SMS da base de Imbetiba. Dos seus 34 anos de Petrobrás, 22 foram dedicados a cuidar das pessoas. “Trabalhar com a Segurança, Meio Ambiente e Saúde transforma nossas vidas, dentro e fora da empresa”.
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Outro momento de forte emoção ficou por conta da homenagem ao primeiro empregado da Petrobrás, Eugênio Antonelli. Seu neto e sobrinha, que também são empregados da empresa, receberam das mãos do presidente Jean Paul Prates uma coleção de pins com as marcas que a empresa já utilizou.
Durante a cerimônia, foram destacados os investimentos da Petrobrás na área da responsabilidade social, vertente fortemente defendida pelo movimento sindical, que acredita no papel social que uma empresa estatal deve seguir.
Pietro Mendes, secretário de petróleo e atual diretor da Petrobrás, falou em nome do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele afirmou que segue com orgulho as diretrizes de proteger o meio ambiente e a cultura das pessoas que trabalham na Petrobrás.
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Ao final da celebração, o presidente Jean Paul discursou, inspirado no lema que escolheu para representar seu trabalho na companhia: união e reconstrução. “Chegamos a 2023 com desafios tão grandes quanto os que tínhamos em 1953, o mundo está em transformação a sociedade exige cada vez mais uma variedade de fontes energéticas que possibilitem a redução das emissões de carbono e um equilíbrio ambiental fundamental para o futuro do planeta. O mundo todo, especialmente os brasileiros e brasileiros exigem nas empresas uma atuação responsável e segura. Confiança e transparência, eficiência lucrativa e socialmente responsável, focada no bem-estar das pessoas dentro e fora da companhia”, afirmou.
Ele terminou o discurso, agradecendo a cada trabalhador e trabalhadora que construiu a empresa: “Nossa energia vem das pessoas e é extremamente honroso estar no papel de líder da Petrobrás”.
O presidente Luiz Inácio Lula a Silva encerrou o evento com um emocioante discurso exibido em telão, em que enalteceu a força e a capacidade dos trabalhadores petroleiros. “Tenho tanto orgulho e estou muito feliz com estes 70 anos da empresa mais importante do Brasil”, destacou, ressalatando que a grandeza da Petrobrás é “resultado da competência, dos incentivos e do apoio tecnológico de todos os funcionários, engenheiros, geólogos e operários” da empresa. “Espero que a Petrobrás viva muitos mais anos, mesmo quando o petróleo acabar, ainda assim será a maior empresa deste país, é só a gente acreditar, investir e pesquisar, e ninguém sabe fazer isso melhor do que a Petrobrás”, afirmou o predisente Lula, aplaudido de pé pelos trabalhadores e convidados.
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