Plenária da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia lançou hoje, (16), documento que reúne propostas das organizações e categorias que a integram, para o Ministério de Minas e Energia e governo eleito. Nomeada de Plenária Nacional da Esperança: “Por Soberania Energética e Preços Abrasileirados” contou com a participação representativa de mais de 100 pessoas das diversas organizações e categorias que fazem parte da plataforma incluindo a Federação Única dos Petroleiros.
O objetivo da Plenária foi expor preocupações sobre os rumos da energia brasileira e apresentar uma carta com pontos de compromisso para que sejam assumidos pelo novo ministro das minas e energia. O título já resume o que se faz necessário que é a soberania energética assim como a revisão de tudo o que foi privatizado. Há também crítica à questão dos preços internacionalizados, desde os preços dos derivados do petróleo até a energia elétrica, a carta pede a volta dos preços abrasileirados.
Fernando Fernandes, do Movimento dos Atingidos por Barragens afirmou, “O governo Bolsonaro deixou um cenário totalmente problemático na questão da energia, que é um setor estratégico e tem apelo social, popular e de estrema importância para o desenvolvimento do país. Deve ser olhado com mais atenção pelo governo Lula.”
Leia a carta na integra:
POCAE - POR SOBERANIA ENERGÉTICA E PREÇOS ABRASILEIRADOS (1)
Organizações membros da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia: AEEL – Associação dos Empregados da Eletrobrás; CNE – Coletivo Nacional dos Eletricitários; CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação; CNU ‐ Confederação Nacional dos Urbanitários; CNM – Confederação Nacional dos Metalúrgicos; FTIUESP – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo; FURCEN – Federação Regional dos Urbanitários Centro‐Oeste; FISENGE – Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros; FNU – Federação Nacional dos Urbanitários; FRUNE ‐ Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste; FSU ‐ Federação Regional dos Urbanitários do Sul; FTUN – Federação dos Trabalhadores Interestadual Urbanitários do Norte; FRUSE – Federação Interestadual dos Urbanitários do Sudeste; FUP – Federação Única dos Petroleiros; Sindipetro AM; Sindipetro CE/PI; Sindipetro RN; Sindipetro PE; Sindipetro BA; Sindipetro MG; Sindipetro ES; Sindipetro Caxias; Sindipetro NF; Sindipetro Unificado SP; Sindipetro PR/SC; Sindipetro RS; SINAERJ – Sindicato dos Administradores do Estado do Rio de Janeiro; SINTERN; INTERCEL; INTERSUL; Levante Popular da Juventude; MCP – Movimento Camponês Popular; MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens; MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores; PROIFES – Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico; SENGE/BA – Sindicato dos Engenheiros da Bahia; SENGE/PR – Sindicato dos Engenheiros do Paraná; SENGE/RJ – Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro; SINDIELETRO/MG; SINDUR/RO; SINERGIA/SC; SINERGIA/BA; STIU/DF.