Igualdade de direitos e fortalecimento do segmento de biocombustíveis foram os principais temas tratados nesta quinta (24) com o novo presidente da subsidiária
[Da imprensa da FUP]
Dirigentes da FUP participaram nesta quinta-feira, 24, da primeira reunião com a nova gestão da Petrobrás Biocombustível (PBio), onde reforçaram que a transição energética justa passa necessariamente pela valorização dos trabalhadores e pelo fortalecimento da subsidiária. Foi enfatizada a importância da incorporação dos empregados ao Sistema Petrobrás e igualdade de direito com o restante da categoria.
O novo presidente da PBio, Danilo Siqueira Campos, defendeu a retomada do crescimento da subsidiária e da integração do Sistema, destacando como compromisso de sua gestão a valorização dos trabalhadores, a boa relação com os sindicatos e a transparência. Também estiveram presentes à reunião Flávio Tomiello, diretor Administrativo e Financeiro da PBio, e Gerson Castellano, assessor da Presidência.
Os diretores da FUP, Cibele Vieira e Paulo Neves, enfatizaram a importância da PBio no processo de descarbonização da produção da Petrobrás, ressaltando que a subsidiária é efetivamente o único segmento da empresa que já atua na transição energética.
Eles reforçaram que essa transição deve ser justa e com responsabilidade social, visando sempre a geração de emprego e renda para pequenos agricultores, catadores de resíduos orgânicos, entre outros setores, além do desenvolvimento do interior do país. Foi destacado o papel da empresa nas comunidades rurais, que têm se beneficiado social, ambiental e economicamente do processo de produção das usinas de biocombustíveis.
Outro ponto bastante enfatizado pela FUP na reunião foi que todos os trabalhadores da PBio devem ter os mesmos direitos pactuados com Petrobrás, inclusive a PLR. Foi reforçado, mais uma vez, que é inconcebível que haja discriminação de direitos entre os trabalhadores, sob a alegação de desempenho financeiro diferenciado, pois o que vale é o resultado de todo o Sistema junto.
A FUP reiterou ainda que, no caso da PBio, a preocupação maior é com o impacto da transição justa e não com o resultado financeiro, pois trata-se de uma empresa que tem como negócio principal a tecnologia da energia limpa.