É preciso refletir sobre os estragos que uma notícia falsa, a chamada fake news, ou até mesmo a manipulação de fatos feita por oportunistas, principalmente em grupos de whatsApp, pode causar.
Recentemente, os participantes e assistidos da Petros, foram envolvidos em uma rede de mentiras após reunião realizada entre o presidente da Petros, Henrique Jäger, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Lula e os presidentes dos maiores fundos de pensão do Brasil, no dia 21/08.
Após esse encontro foi divulgada, pela grande mídia, a falsa notícia sobre uma suposta tentativa do governo federal de usar os fundos de pensão para potencializar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A extrema direita então não perdeu tempo, lançando manifesto contra esse tipo de investimento, que sequer foi cogitado na reunião, acusando, inclusive, o governo de interferência política na gestão do patrimônio dos fundos de pensão, entre eles a Petros.
Os dirigentes da Petros (Petrobrás), Previ (Banco do Brasil). Funcef (Caixa Econômica Federal) e Postalis (Correios), já emitiram notas repudiando essa mentira (fake news).
Portanto, já está provado o modus operandi da extrema direita de fazer política disseminando mentiras, por isso, é preciso redobrar a atenção para não espalhar e também para combater este tipo de notícia, que ao desinformar só causa prejuízo aos próprios participantes e assistidos.
Os assuntos tratados na reunião já foram divulgados pelos fundos de pensão e entre eles está a procura por uma maior segurança jurídica com algumas alterações no Decreto 4.942/2003 do poder executivo federal, notadamente em relação ao conceito de Ato Regular de Gestão.
Também foram debatidas as mudanças necessárias na Resolução 4.994/02 do Conselho Monetário Nacional – na busca por regras mais transparentes na fiscalização e nos investimentos em Fundos de Investimentos e Participações (FIPs) – para aumentar a segurança nesse tipo de investimento) -, acabar com a proibição de investir em imóveis e a obrigatoriedade de vender os que já existem nas carteiras de imóveis das Fundações.
Enquanto os extremistas e desocupados distorcem os fatos e divulgam mentiras, o presidente da Petros trabalha, e assim como fez na reunião com o presidente Lula e o ministro Haddad, cobrou do Diretor de Política Monetária do Banco Central – que vai assumir a presidência do Banco em janeiro de 2025 -, Gabriel Galípolo, essas mesmas mudanças na Resolução 4.994/22, buscando resolver os problemas dessa Resolução.
O CMN, a quem cabe alterar essa Resolução, é composto pelo ministro Haddad, a ministra Simone Tebet do Planejamento e, em breve, Gabriel Galípolo, como presidente do Banco Central.
Os investimentos dos fundos de pensão têm que seguir as regras e limites impostos pela Resolução 4.994/2022. Daí a necessidade de mudanças que a presidência da Petros e dos demais fundos de pensão vêm buscando. Esses são os fatos. O restante são ilações, mentiras e desinformações que prejudicam a imagem dos nossos fundos de pensão e fazer oposição ao governo Lula.