Com uma comitiva de cerca de 30 trabalhadoras petroleiras, a FUP e seus sindicatos fortalecem os debates por igualdade e empoderamento feminino nas relações de trabalho e nas organizações sindicais do ramo químico
[Com informações da CNQ/CUT]
Começou nesta quarta-feira (17) o Encontro Nacional de Mulheres da CNQ/CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT), que prossegue até amanhã, na sede da entidade, em São Paulo.
O evento conta com a participação de uma delegação com 28 petroleiras dos sindicatos filiados à FUP. É a maior representação já vista em um encontro nacional da CNQ.
Entre as dirigentes sindicais presentes, estão as três mulheres que coordenam os Sindipetros de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul: Cibele Vieira, Elizabete Sacramento e Miriam Cabreira, respectivamente.
Destinado a dirigentes sindicais e militantes mulheres no Ramo Químico em âmbito nacional, o Encontro debate temas como “Os desafios para a organização e empoderamento das mulheres na atualidade”, “Desindustrialização no Ramo Químico e no Brasil: Impactos sobre o emprego das mulheres, desafios e oportunidades”, “Raio X da organização de Mulheres nos Sindicatos, Federações e Setores do Ramo Químico da CUT”, além da identificação dos principais desafios e relatos sobre a resistência das direções ao trabalho de mulheres, assédio moral ou sexual nas entidades e nas categorias.
Também serão trocadas experiências de base em todas as entidades representadas, com apresentação de relatos sobre números de trabalhadores e de trabalhadoras, números de sindicalização, tipos de trabalhos realizados, estruturas sindicais para representação das mulheres, número de dirigentes mulheres, assim como resistências e dificuldades enfrentadas.
O objetivo é a construção coletiva de um plano de ações e atividades até o Congresso da CNQ em 2025, levando em consideração estratégias de sensibilização e diálogo com as direções; apontamento de organização de estrutura de mulheres nas entidades; reorganização do Coletivo Nacional de Mulheres da CNQ; entre outros pontos.
A diretora da FUP, Patrícia de Jesus, que coordena o Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, ressalta a importância do encontro para a organização e empoderamento das mulheres trabalhadoras: