Em um ato revoltante e vergonhoso, a IMETAME — uma das terceirizadas da Petrobrás — encontrou uma “solução” absurda para lidar com uma denúncia de assédio: demitiu a própria vítima! Ao invés de cumprir seu dever de investigar os acusados de assédio, a empresa preferiu eliminar o problema demitindo quem teve a coragem de denunciar o abuso. Um escândalo!
O fato ocorreu a bordo de uma UMGR acoplada na P-58, no contrato offshore da IMETAME com a Petrobrás.
A colega, exausta das atitudes abusivas e desrespeitosas de seus superiores, fez o que qualquer pessoa em um ambiente de trabalho ético deveria fazer: denunciou. Mas, em vez de garantir um ambiente seguro e respeitoso, a IMETAME escolheu punir a vítima, acentuando ainda mais a violência e perpetuando a cultura de assédio dentro da empresa.
Essa atitude não só silencia outras possíveis vítimas, como fortalece o comportamento abusivo das lideranças. É uma tentativa descarada de calar quem tem a coragem de enfrentar as injustiças. E pior: essa postura é completamente incompatível com o que se espera de uma empresa prestadora de serviços de uma estatal como a Petrobrás.
Mesmo não sendo o sindicato representante dessa colega perseguida, o Sindipetro-ES exige providências imediatas. Não aceitaremos esse desrespeito e usaremos todos os meios para garantir justiça à vítima. Vamos cobrar, sim, a responsabilização dos assediadores, que deveriam estar sendo investigados — e não protegidos!
A IMETAME precisa entender que assédio não se combate com demissão da vítima, mas com responsabilização dos culpados. Chega de impunidade e conivência!