XV CONFUP: terceirização, previdência, conjuntura nacional e internacional foram os temas dos debates desta quinta-feira


Terceirização, Conjuntura Nacional e Internacional e Previdência Complementar foram temas dos três painéis que aconteceram ainda na parte da manhã desta quinta,4. A idéia de realização desse painéis é para subsidiar os debates nos grupos de trabalho que acontecem nesta quinta e sexta-feira.

O economista e técnico do Dieese, Adhemar Mineiro, fez uma análise da Conjuntura Internacional e Nacional, enfatizando em relação aos anúncios do agravamento da crise econômica mundial. “Ao longo do processo de negociação dos petroleiros, o cenário internacional não será tranquilo, mas de grande instabilidade e crise em potencial” – alertou. Para Adhemar existem duas vias para que o Brasil saia rapidamente dessa crise, como aconteceu em 2008, o investimento no mercado interno e a integração com os países da América Latina que tem em vista um crescimento econômico potencial de 5%.

O diretor da FUP, Ubiraney Porto, e a pesquisadora da Fundacentro, Leda Leal, falaram sobre o tema terceirização. Ubiraney fez uma explanação sobre o agravamento da terceirização na Petrobrás que chega atualmente a relação de um efetivo para cerca de cinco contratados e convocou os delegados para que apontem caminhos para reverter essa situação. A questão sobre efetivos foi tratada por Leda Leal. Ela lembrou que durante o governo FHC, a categoria petroleira foi a que mais reagiu contra a terceirização e que, durante o governo Lula conseguiram iniciar essa recomposição. “No entanto, a questão do efetivo e da terceirização é permanente, por isso é necessário falar a respeito e atuar em relação a essas questões” – disse Leda.

O tema sobre Previdência Complementar foi tratado pela representante da ANAPAR – Associação Nacional de Participantes dos Fundos de Pensão, Cláudia Ricaldoni. Comentou sobre a necessidade dos participantes administrarem seus fundos de pensão e não deixar as decisões nas mãos dos Conselhos Deliberativos. “É preciso lutar pela democratização das entidades e modificar as legislação. Se não houver luta coletiva nada sairá do papel. É preciso comprar essa briga em nível Petros e nacional” – conclui Cláudia Ricaldoni.

Os trabalhos foram suspensos para almoço e foram retomados às 15h.