[Da imprensa do Sindipetro MG | Atualizado em 19/10]
O Sindipetro/MG tem recebido várias denúncias, envolvendo a Parada de Manutenção na Regap. Existem muitos relatos sobre condições inseguras para trânsito de pessoas e automóveis próximo à rodoviária da Manutenção.
A Parada de Manutenção também tem sido palco de demandas da base, como a situação de alto fluxo próximo à Rodoviária e das filas nos refeitórios. Nas últimas semanas, houve até um surto de virose gastrointestinal entre trabalhadores próprios e terceirizados na Parada no CCF, com cerca de 60% dos operadores com sintomas. Ainda há a reclamação de que os banheiros estão muito sujos, mesmo com todo o esforço do pessoal da limpeza. A demanda alta exige melhorias na infraestrutura, essa é a reinvindicação do Sindicato junto à empresa.
O Sindicato também cobra maior disponibilidade de EPIs específicos durante algumas atividades, como ocorreu na liberação do CCF2. Apesar da atuação da Técnica de Segurança que garantiu a realização segura do serviço, houve demanda da Operação por mais máscaras para vapores orgânicos do tipo semi-facial.
Para completar, quem reclama é demitido. Contratados pela empresa Chronos do Brasil para atuação como resgatistas foram surpreendidos com demissão sumária, após reivindicarem direitos como alojamento, entre outros. Houve casos de trabalhadores expulsos de forma desrespeitosa do hotel onde se hospedavam.
A demissão em massa de trabalhadores ocorreu após cobrança legítima por direitos, inclusive frente ao não pagamento devido de diárias de alimentação. Esses episódios ocorreram após a histórica greve, na Regap, de cerca de 3 mil contratados, num movimento por mais direitos finalizado em 29/09, quando a categoria aprovou o acordo negociado entre o Sitramonti-MG, sindicato da categoria, e dez empresas que atuam na Parada.
“A situação é absurda, as empresas estão desrespeitando direitos e afrontando a luta legítima dos trabalhadores. A fiscalização da Petrobrás precisa responder sobre essas denúncias e cobrar a empresa contratada, caso contrário acionaremos os órgãos competentes”, afirma o coordenador-geral do Sindipetro/MG, Guilherme Alves.
Em caso de demandas e denúncias, procure um diretor do Sindicato ou entre em contato por diretoria@sindipetromg.org.br.
