Em defesa das estatais e do serviço público, trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp paralisam atividades e fortalecem a unidade da luta pela soberania nacional
[Da imprensa da FUP, com informações da Rede Brasil Atual]
Esta terça-feira, 03/10, data em que a Petrobrás completa 70 anos de (r)esistência, trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos de São Paulo realizam uma greve unificada contra as privatizações anunciadas pelo governador Tarcísio de Freitas. A paralisação de 24 horas foi aprovada pelos funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
“Estamos convencidos de que apenas as nossas categorias isoladas não bastam para enfrentar esse projeto. É por isso que a gente apostou na unidade”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa. Ela classificou a greve unitária como “histórica”, e disse que o governador mente quando propaga supostos benefícios da privatização.
A greve unificada em São Paulo ocorre no Dia Nacional de Luta que a FUP e a FNP realizam nesta terça, em defesa da soberania nacional, com várias mobilizações nas bases da Petrobrás, cobrando a reestatização das unidades que foram privatizada no governo Bolsonaro pelos mesmos que hoje tentam desmontar os serviços públicos em São Paulo.
Os petroleiros e petroleiras das bases da FUP em São Paulo aprovaram também paralisação em solidariedade à luta coletiva contra as privatizações, num dia que representa os esforços em defesa do patrimônio público e a soberania nacional.
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A resistência da categoria petroleira e dos movimentos sociais tem sido fundamental e foi o que impediu a privatização por completo da estatal petrolífera. Ainda assim, Bolsonaro conseguiu vender 68 ativos que integravam o Sistema Petrobrás, desde refinarias a subsidiárias, como a BR Distribuidora e a Liquigás. Tudo entregue a preços muito abaixo do valor de mercado. 03 de outubro, portanto, é um dia de resistência e luta.
A FUP e seus sindicatos são solidários com os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp, que, assim como os petroleiros, resistem ao desmonte do Estado brasileiro. Todo apoio à greve legítima das categorias em luta contra as privatizações.
Para reforçar a pauta unitária em defesa das estatais e dos serviços públicos, uma gama de movimentos sociais e populares somam força no ato que tomará as ruas do Centro do Rio de Janeiro nesta terça, em prol da soberania nacional.
Defender as estatais e o serviço público é defender o Brasil.