Vítima de acidente na P-56 questiona cobertura da mídia sobre o caso

Sindipetro-NF recebeu e publica abaixo carta do petroleiro Randerson Gomes, que sofreu queimaduras em um acidente no último dia 20, na P-56. O trabalhador agradece a solidariedade, mas questiona o modo como a imprensa noticiou o caso.

O sindicato continua o seu trabalho de denunciar a gravidade do acidente e de cobrar da empresa o afastamento dos trabalhadores feridos, como informado aqui.

“Rio de Janeiro, 23 de maio de 2015

Prezados colegas,

Eu, Randerson Gomes, venho por meio desta manifestar as seguintes situações:

1) Quero agradecer a todos os amigos e colegas petroleiros e não petroleiros a solidariedade que recebi nos últimos dias, e informar aos demais que eu estou bem. Apesar do potencial que foi o acidente, graças a Deus, a lesão mais grave foram duas queimaduras de 2o na região dos pulsos, as quais eu fui prontamente avaliado, atendido e medicado pelo setor médico da empresa, não sendo necessário o encaminhamento a outros setores de atendimento médico.

2) Quero expressar a minha grande indignação com o uso que está sendo feito do meu nome e da minha imagem na mídia aberta. Algumas notícias, segundo me foi relatado por colegas que me procuraram por terem visto a informação nestes canais, estão sendo feitas, em alguns casos, de modo sensacionalista, chegando ao ponto de dizer até que fui atendido pelo hospital de queimados de Macaé. Quero informar que nunca autorizei, seja o Sindicato ou a própria Empresa a divulgação do meu nome em qualquer órgão de divulgação que não seja os boletins e informativos do Sindicato ou os informes corporativos da Empresa, pois entendo que a forma como tais informações são passadas de modos não oficiais só servem para gerar pânico, principalmente a familiares e amigos que ainda não tiveram contato comigo, e podem ser usadas para denegrir ainda mais a imagem da nossa Empresa.

Gostaria que as pessoas que foram responsáveis por usar meu nome na mídia aberta, seja qual for a motivação para fazerem isso, reavaliem as suas posturas,pois o direito de um termina quando o do outro começa. Gosto que a minha privacidade seja respeitada e o que houve com este fato foi a invasão do meu direito a minha privacidade.

Novamente agradeço a solidariedade de todos.

Randerson Gomes”