Desde o início da madrugada desta histórica sexta-feira, 28 de abril, trabalhadores de todo o país cruzaram os braços contra as reformas promovidas pelo governo ilegítimo, que retiram direitos da classe trabalhadora, cortam investimentos sociais e inviabilizam a aposentadoria de milhões de brasileiros.
Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o texto base da reforma trabalhista, dando mais um duro golpe nos direitos dos trabalhadores. Entre outras barbaridades, o texto estipula que o que for acordado entre patrões e empregados vale mais do que está na lei. Na prática, isso significa que se um patrão disser para seus empregados que não vai mais haver 13º salário e esses trabalhadores não tiverem força política ou um sindicato forte para representar, de nada valerá a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estipular que esse é um direito que deve ser cumprido. A Câmara, com essa decisão, rasgou, mais um vez, a legislação brasileira a favor dos empresários.
PETROBRÁS
Nas unidades do Sistema Petrobrás nas bases do Unificado, a adesão foi praticamente total. Alguns supervisores e gerente furaram a greve, como sempre, e um ou outro acabou aceitando a pressão das chefias, mas a grande maioria entendeu o momento histórico que vivemos.
As refinarias de Paulínia e Capuava aderiram completamente ao movimento, assim como os terminais da Transpetro. Na UTE LCP, em Três Lagoas (MS), muitos carros chegaram vazios e parte dos engenheiros não foi trabalhar. Pessoal do SMS não deu as caras. A adesão foi de 80%.
A Gerência da BR Distribuidora, em Paulínia, chamou a PM na tentativa de liberar o acesso à empresa. Depois de um bate-papo do Sindicato com os policiais, a entrada permaneceu bloqueada. Já no Edisp, na Avenida Paulista, a adesão foi de 70%.
OUTROS ESTADOS
Acompanhe pelos sites da FUP e da CUT, pelo portal Vermelho e outros sites progressistas a movimentação deste dia nacional de paralisação.
Leia na página da FUP como está o movimento nacionalmente.
Fonte: Sindipetro Unificado-SP