Os petroleiros do Ceará devem se preparar uma grande greve, provavelmente a maior de todas, talvez maior que a histórica greve de 95, pois esse é o único caminho que nos resta.
A experiência nos mostra que o fatiamento, a venda e a privatização da Petrobrás não é revertido pelo poder judiciário. Apenas os trabalhadores têm o poder nas mãos de garantir seus próprios direitos, pois as conquistas nunca vieram de presente, apenas da luta organizada da classe trabalhadora.
A proposta de Acordo Coletivo apresentada pela Petrobrás e subsidiárias reduz uma série de direitos conquistados. A empresa propõe o fim do auxílio almoço, da Gratificação de Campo Terrestre, do Adicional do Estado do Amazonas, do Benefício Farmácia, do Programa Jovem Universitário, da promoção por antiguidade de Pleno para Senior nos cargos de Nível Médio, além da redução das remunerações da hora extra, da dobradinha, da troca de turno e da gratificação de férias.
Mas de que adianta acordo coletivo sem emprego?
A Biodiesel foi fechada, o campo de Fazenda Belém e plataformas estão oficialmente à venda, e caso não sejam vendidas, provavelmente serão fechadas. As vendas da malha de gasodutos são uma realidade próxima, como também a instalação de uma refinaria privada multinacional em nosso estado.
A própria Petrobrás nos empurra para a greve, nos obriga a usar nossa maior arma para combater a perca de direitos e o fim da empresa.
É hora de agitação, principalmente participando das assembleias, diálogo com a sociedade, com parlamentares, de engajamento nas atividades sindicais, pois, afinal, a maior greve de todos os tempos está por vir.
Contra a privatização da Petrobrás!
Nenhum direito a menos!
Fonte: Sindipetro CE/PI