Articulação e negociação prevalecem na participação da CUT e outras centrais na Confecom

A CUT e o conjunto das centrais sindicais e movimentos sociais deram mais uma demonstração…

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A CUT e o conjunto das centrais sindicais e movimentos sociais deram mais uma demonstração de articulação e unidade na plenária da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) realizada nesta terça-feira (15), em Brasília.

A escolha da fórmula de aprovação das propostas apresentadas nos grupos de trabalho, batizada de 4-4-2, estabelece que os movimentos sociais e a sociedade civil em geral poderão aprovar quatro propostas prioritárias em cada grupo; os empresários, outras quatro, e o governo, duas.

Os 15 grupos de trabalho, que iniciaram seus debates vão apresentar, portanto, 10 propostas cada à plenária final, a quem caberá aprová-las ou não e incluí-las no documento oficial da Conferência. Além destas, todas as que obtiverem pelo menos 80% de apoio nos grupos serão consideradas aprovadas.

O 4-4-2, apresentado por Renato Rovai, editor da revista “Fórum”, ligada aos movimentos sociais, foi aprovada por absoluta maioria do plenário, após ter sido defendida, na tribuna, por representantes de todos os segmentos.

“Essa fórmula vai garantir que nenhum segmento tenha predominância sobre o outro. O que prevaleceu foi o debate democrático, o diálogo franco e o respeito às diferenças, que estão no cerne do conceito da Conferência”, comenta Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT.

De acordo com Messias Melo, que ao lado de Rosane representa a CUT na Comissão Organizadora da Confecom, “o desafio é construir uma pauta comum das centrais e movimentos sociais que não apenas seja aprovada na plenária final, mas que possa ser, efetivamente, o embrião de uma política pública de comunicação em nosso país”.