Deputados e senadores instalam Frente Parlamentar de Defesa da Petrobrás

Mais de 300 parlamentares formalizaram nesta quarta-feira (17) a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa …

Com dados da Agência Informes 

 

 

 

 

 

 

Mais de 300 parlamentares formalizaram nesta quarta-feira (17) a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás. O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, foi um dos palestrantes do seminário “Petrobrás: Patrimônio do Povo Brasileiro”, realizado na Câmara dos Deputados, durante a instalação da Frente. O evento destacou o papel da empresa no desenvolvimento econômico e social do Brasil e na reafirmação da soberania nacional.

A Frente Parlamentar foi instalada para atuar por tempo indeterminado e pretende promover a defesa da Petrobrás, como questão estratégica de soberania nacional; realizar debates para o desenvolvimento de tecnologias competitivas para a produção de combustíveis fósseis e de etanol em bases sustentáveis; e aperfeiçoar a legislação atual no setor e produção de energia, além de fazer debate sobre o desenvolvimento do pólo pré-Sal.

 
 O deputado Luiz Alberto (PT/BA) afirmou que a sociedade está percebendo que, nesse momento, há setores conservadores no país que pretendem prejudicar a estatal. "Há setores conservadores e antinacionais que não conseguiram o intento de privatizar a Petrobras e agora, com a descoberta do pré-sal, atuam com nova ofensiva para garantir que seus compromissos com multinacionais sejam garantidos", disse.
 
 Segundo ele, a intenção seria manter a Petrobras em uma situação de fragilidade, iniciada a partir da lei do petróleo instituída em 1997. "Querem impedir um novo marco regulatório para o setor, mas há uma reação popular e do Congresso Nacional", disse.
 

A Frente Parlamentar, afirmaram os parlamentares, tem o papel de estabelecer um contraponto para garantir que o estado brasileiro tenha o controle da riqueza do pré-Sal. "É uma frente para preservação do petróleo e de blindagem aos ataques que a Petrobras vem sofrendo por ser uma empresa estratégica. Um país soberano precisa ter uma empresa pública",defendeu a deputada Iriny Lopes (PR-ES), integrante da frente.