FUP e sindicatos participam de ações de apoio à população vulnerável e combate à Covid-19

 

A crise humanitária gerada pela Covid-19 escancara os horrores das desigualdades social e econômica que marcam a história do povo brasileiro. A hora é de união e de solidariedade. A FUP e seus sindicatos estão participando ativamente de ações sociais de apoio à população para minimizar os efeitos da pandemia.

Vários mutirões de ajuda foram criados pelos movimentos sociais em todo o país. Os sindicatos da FUP estão arrecadando alimentos e materiais de limpeza e higiene entre os trabalhadores do Sistema Petrobrás, contribuindo com recursos financeiros para movimentos sociais que atendem à população vulnerável e tentando reverter valores de multas para iniciativas de combate à Covid-19.

No Paraná, o Sindiquímica-PR conseguiu que o Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná revertesse para o Hospital Municipal de Araucária a multa de R$ 333.799,99, cobrada da Ansa/Fafen-PR por descumprimento de acordo. Os recursos deverão ser usados na compra de insumos e equipamentos para tratamento da Covid-19. Saiba mais aqui.

A FUP e seus sindicatos também aguardam resposta à solicitação encaminhada no dia 30 de março, ao ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, para que a Petrobrás repasse à Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) os valores das multas impostas às entidades no dissídio coletivo referente à greve dos petroleiros, realizada em fevereiro. A empresa foi autorizada a reter o repasse das mensalidades sindicais no total de R$ 2.475.812,25. A FUP cobrou que o valor das multas referentes aoos seus sindicatos filiados (R$ 1.863.270,04) seja revertido integralmente à Fiocruz, que é referência no combate ao coronavírus. Saiba mais aqui.

Em parceria com diversas organizações sociais, a FUP e seus sindicatos também estão realizando ações de suporte à população vulnerável, através de articulações com a Central de Movimentos Populares (CMP); o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB); o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); o Movimento dos Sem-Terra (MST); o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST); o Levante da Juventude; a Frente Brasil Popular, entre outros movimentos populares.

Em Pernambuco, os petroleiros participam do projeto “Marmita Solidária”, liderado pelo MST e pela Frente Brasil Popular. No Armazém do Campo, em Recife, capital do estado, são preparadas diariamente marmitas para distribuição à população vulnerável, tomando-se os devidos cuidados para evitar aglomerações e garantir uma alimentação de qualidade. A meta do movimento é preparar cerca de 500 marmitas por dia.

Arrecadação e doação de alimentos e artigos de higiene e limpeza, bem como a capacitação das pessoas para a fabricação de máscaras caseiras, já foram promovidas pelos petroleiros em comunidades carentes de Fortaleza (CE); Macaé e Campos dos Goytacazes (RJ); São Paulo (SP); Belo Horizonte (MG); Araucária (PR); São Mateus (ES), Campinas (SP), Recife (PE) e Porto Alegre (RS). Ações semelhantes estão sendo apoiadas em Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), sempre respeitando as recomendações de evitar aglomerações para garantir o bem estar da população.

“Vivemos um momento de solidariedade, de cada um que pode fazer a sua parte pelo bem do outro. Milhões de pessoas estão passando necessidades por causa da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Enquanto o governo e as empresas ainda ficam discutindo o que e como fazer, precisamos agir rapidamente e garantir um mínimo de dignidade a essas pessoas, precisamos garantir a elas o direito básico à vida. Não podemos fazer muito, mas podemos fazer alguma coisa, e é isso o que os petroleiros vêm fazendo”, diz o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel.