Nesta quinta, é dia nacional de luta contra o monopólio da Globo

O monopólio privado das comunicações está comprometido com a tentativa de tomar de assalto o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Coberturas parciais e partidárias, factoides, omissão e divulgação sem grande ênfase de informações que não interessam à formação de opiniões pró-impeachment têm sido flagrantes na atuação da mídia comercial. Por isso, a Frente Brasil Popular e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) estão convocando suas entidades associadas a construírem o Dia Nacional de Luta contra o Golpismo Midiático, em todo o país, no dia 5 de maio.

De acordo com Renata Mielli, coordenadora geral do FNDC, o principal eixo das manifestações será a denúncia do monopólio privado nas comunicações, representado principalmente pelas Organizações Globo. “Devemos discutir com a sociedade que o monopólio no setor fere a democracia, a liberdade de expressão e o direito à comunicação. É preciso evidenciar o vínculo perverso entre o monopólio e a ausência de pluralidade e diversidade de vozes na mídia, que conduz a uma narrativa única dos fatos, sempre a serviço da pauta conservadora, antipopular e golpista, estimulando o discurso do ódio, o preconceito e a intolerância”, afirma Renata.

Na internet, a mobilização será divulgada por meio da hashtag #MonopólioéGolpe. A agenda de mobilizações será divulgada assim que as entidades estaduais fecharem suas programações. Denunciar e combater o golpe midiático foi uma das resoluções da XIX Plenária Nacional do FNDC, realizada em São Paulo na semana passada (21 a 23 de abril). “Temos que continuar junto aos demais movimentos sociais que estão nas ruas defendendo nossa democracia, sempre buscando a unidade. Temos nossas diferenças, mas nossos inimigos estão lá fora, articulando e executando o golpe. São os radiodifusores, o capital privado que atua nas comunicações e o monopólio”, afirmou Renata em seu discurso de posse, logo após a aprovação do Plano de Ação da entidade para o próximo período.

Fonte: Fórum Nacional de Democratização da Mídia